Manifestação institucional
Lins é acusado de perseguir servidores
Foto: Reprodução
A passeata organizada por servidores da Terracap, no mês passado, que reuniu cerca de 200 servidores e comissionados da estatal, com o objetivo de entregar ao Ministério Público do DF uma lista de possíveis irregularidades na gestão da empresa, ainda gera preocupações, principalmente, ao ex-presidente Antônio Carlos Lins.
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A passeata organizada por servidores da Terracap, no mês passado, que reuniu cerca de 200 servidores e comissionados da estatal, com o objetivo de entregar ao Ministério Público do DF uma lista de possíveis irregularidades na gestão da empresa, ainda gera preocupações, principalmente, ao ex-presidente Antônio Carlos Lins.
A pauta dos servidores
O grupo de servidores questionou diversas
ações feitas pela direção da Terracap, mas nada de novo foi apresentado
ao MP, que já investigava as denúncias levadas pelo grupo. Até aí tudo
certo! Metade dos manifestantes, que seguiram em caminhada ordeira até o
MP, levavam cartazes contra a corrupção, tudo de forma genérica, sem
fazer menção à empresa ou aos seus governantes. Após a conversa da
comissão de servidores com o MP, este passou a fazer ainda mais
questionamentos sobre processos à diretoria da Terracap, aí começam as
preocupações, que podem ter interferido na queda de Lins.
Ação e reação
Após a manifestação, o ex-presidente
exonerou mais de 15 comissionados, além de reunir a diretoria da estatal
e “convencer” a unanimidade dos diretores a autorizarem um processo de
interpelação criminal contra dois servidores concursados da Terracap,
tudo assinado institucionalmente pelo chefe da assessoria jurídica da
empresa, sobrinho de famoso advogado que atendia a estatal. A reação dos
servidores ainda está em curso, assim como seus questionamentos: por
que apenas dois servidores foram alvos da interpelação criminal? Por que
a assessoria jurídica da empresa foi utilizada? Essas e outras
perguntas são feitas pelo grupo de servidores que acabaram de entregar
abaixo-assinado ao sindicato da categoria, que encaminhará ao novo
presidente, Abdon Henrique, com diversos pedidos, entre eles, o
arquivamento do processo judicial contra os dois servidores perseguidos.
O caso é motivo de grande preocupação!
Caminhos abertos
Arruda e Paulo Octávio de caminhos abertos para candidaturas em 2014
Foto: Roberval Eduão Foto: Marcelo Cabral Jr/ABr
Conforme já era previsto desde o anúncio do desmembramento, pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), do processo da “Caixa de Pandora” ou “Mensalão do DEM”, o Conselho Especial do Tribunal de Justiça do DF confirmou, por unanimidade, o desmembramento do caso também a nível local. Com isso, apenas os três distritais atualmente no mandato, Aylton Gomes (PR), Benedito Domingos (PP) e Rôney Nemer (PMDB), serão julgados pelo Conselho Especial. O ex-governador José Roberto Arruda (indo para o PR), o ex-vice, Paulo Octávio e todos os demais réus que não estão exercendo mandato serão julgados em vara criminal comum, abrindo brecha para que, se condenados, não esbarrem na lei da “Ficha Limpa”, pois não seriam condenados por decisão colegiada. Caminhos abertos para a dupla dar trabalho nas eleições de 2014!
Foto: Roberval Eduão Foto: Marcelo Cabral Jr/ABr
Conforme já era previsto desde o anúncio do desmembramento, pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), do processo da “Caixa de Pandora” ou “Mensalão do DEM”, o Conselho Especial do Tribunal de Justiça do DF confirmou, por unanimidade, o desmembramento do caso também a nível local. Com isso, apenas os três distritais atualmente no mandato, Aylton Gomes (PR), Benedito Domingos (PP) e Rôney Nemer (PMDB), serão julgados pelo Conselho Especial. O ex-governador José Roberto Arruda (indo para o PR), o ex-vice, Paulo Octávio e todos os demais réus que não estão exercendo mandato serão julgados em vara criminal comum, abrindo brecha para que, se condenados, não esbarrem na lei da “Ficha Limpa”, pois não seriam condenados por decisão colegiada. Caminhos abertos para a dupla dar trabalho nas eleições de 2014!
Aniversariante discreta
Quem fez aniversário, ontem (18), foi a
deputada federal Jaqueline Roriz (ainda no PMN), filha primogênita do
ex-governador Joaquim Roriz. Uma fonte revelou à Coluna que Jaqueline
preferiu uma comemoração discreta, em um almoço familiar, para comemorar
a chegada de seus 51 anos, sem a presença de políticos. Jaqueline
estuda a possibilidade de se candidatar novamente a deputada federal,
mas aguarda definições de seu “clã familiar” para definir a candidatura.
Realmente uma boa ideia a comemoração longe das especulações políticas
do momento!
Brasília em Revista
Este é o nome da mais nova revista de
Brasília. Trata-se de publicação institucional da Secretaria de
Comunicação Social do GDF, comandada pelo secretário Hugo Braga. Semana
passada, o secretário foi pessoalmente a CLDF entregar o primeiro número
da nova revista aos distritais, que reunirá as matérias feitas pela
Agência Brasília sobre todas as ações que o governo faz. A publicação
será semanal e atenderá aos secretários e parlamentares, mostrando os
grandes serviços do GDF. Quem sabe assim a base aliada fique mais atenta
às prioridades do governo e assumam de vez a ‘camisa governista’!
Foto: Reprodução
“Dificilmente, vamos ter outra
manifestação de 100 mil pessoas durante muito tempo, mas teremos 100 mil
manifestações de 50 pessoas”, senador Cristovam Buarque (PDT), em
entrevista falando sobre sua avaliação das manifestações de Rua no
Brasil e o futuro da mobilização pela Internet.
Em busca de uma nova fase
Novo Procurador-Geral é próximo ao tucanato
Foto: Reprodução
A presidente Dilma Rousseff nomeou, no
sábado (17), o novo Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot (foto).
Dilma escolheu o nome mais votado na listra tríplice do Ministério
Público. Janot passou por uma sabatina indireta pelos ministros da
Advocacia Geral da União, Luiz Adams, da Justiça, José Eduardo Cardozo
(PT) e da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT), e agora segue para a
sabatina do Senado, ainda sem data prevista. Experiente, Janot se
licenciou do cargo de procurador para fazer ampla campanha e assumir o
cargo, e conseguiu. Há quem alimente um vínculo de Janot com o tucanato,
em plena época de embargos do Mensalão! Seria mais um fogo amigo para o
PT?
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