Cortando na carne
Promete muita polêmica e embates com
parlamentares oposicionistas e da base de apoio ao GDF o PL 1575/13, do
Poder Executivo, que pretende cortar R$ 4,7 milhões em emendas
parlamentares de cada um dos deputados distritais. O projeto estava
sendo ‘camuflado’ há alguns dias pela assessoria do governo e só foi
liberado para ser protocolado na tarde de ontem (20). Trata-se de um
crédito no valor de R$ 112,8 milhões, total que o governo ‘economizaria’
com o “contingenciamento” forçado das emendas dos 24 distritais.
Atualmente cada parlamentar pode apresentar até R$ 13 milhões em emendas
ao Orçamento do DF. Com o corte, restariam R$ 8,8 milhões. Para
conseguir a aprovação, o governo argumenta que, dessa forma, poderia
empenhar o total das emendas, fato que pode convencer parte da bancada a
aprovar o corte. O embate não vai ser fácil e o governo precisará de
muita articulação para sair vitorioso.
Apenas 2 horas
Joe diz que contradições complicaram o relatório
Foto: Reprodução
Hoje será o dia em que o relator do Caso
do distrital Raad Massouh (PPL), deputado Joe Valle (PSB), apresentará
seu relatório em que vai, ou não, pedir a cassação do colega, acusado de
desvio em emenda parlamentar de sua autoria. O relatório de Joe tem 160
páginas e será entregue cópia aos cinco integrantes da Comissão de
Ética. “Posso adiantar que meu relatório será muito justo. Passei 80
dias debruçado sobre o caso e resolvi ouvir as testemunhas pois há
muitas contradições, conflitos de provas. Agora, posso apresentar um
parecer isento”, comentou o parlamentar. Todos querem saber do tempo em
que os deputados teriam para ler o relatório e, assim, poder começar a
votação sobre o destino de Raad. Para o relator, um dia seria
suficiente, mas quem determina o prazo é o presidente do Colegiado. Para
o xerifão, como é conhecido o presidente Dr. Michel (PEN), 2 horas
seriam suficientes para tomarem uma decisão. Só aguardando para ver se
sai uma decisão hoje, amanhã, ou apenas na semana que vem!
Especulando o efetivo
Circula na cidade a informação sobre as
razões da inércia da Polícia Militar do DF sobre a briga entre torcidas
organizadas no jogo entre Flamengo e São Paulo, que ocorreu no final de
semana no Mané Garrincha e levou à morte um torcedor do Flamengo. Um
efetivo de 300 homens da PM teria sido deslocado do Estádio para a
residência oficial do Senado, onde mora Renan Calheiros (PMDB/AL),
presidente do Congresso. Motivo: lá estaria prevista uma manifestação,
organizada pelas redes sócias. Porém, não mais que 15 manifestantes
estiveram presentes e o quórum de jornalistas estava maior do que o de
manifestantes. Enfim, deu no que deu!
Agora é que são elas
Sânzia quer aumentar a participação das mulheres
Foto: Reprodução
Debater, propor e incentivar o papel da
mulher na política, esse é o objetivo do Seminário que Sânzia Maia,
esposa do deputado Agaciel Maia (PTC), quer realizar em setembro, com o
nome “papel da Mulher na Política”. Presidente do PTC Mulher, Sânzia
está coordenando a nominata do partido que lançará 35 candidatas a
cargos proporcionais no DF. “O partido já conta com diversas líderes
comunitárias e mulheres que trabalham levando a generosidade e gentileza
inerentes da mulher para a política”, defendeu. Para ela, os atuais 30%
mínimos obrigatórios de mulheres para compor as candidaturas dos
partidos é pouco, precisa aumentar para 50%, chegando perto dos 51% que
elas representam na sociedade, pois são maioria em relação aos homens.
Sânzia já assumiu compromisso com as artesãs que lhe pediram ajuda:
“vocês vão trabalhando e guardem o material produzido, em novembro, faço
um bazar para que todas possam vender seus produtos”, acordou a líder
junto as artesãs, que agora pensam em se juntar no PTC Mulher.
Limpeza imediata
Falando no deputado Agaciel Maia (PTC), o
distrital ocupou a Tribuna da CLDF na tarde de ontem (20) para cobrar
do GDF a regulamentação da Lei 4.818/2012, de sua autoria, que institui
multa para quem jogar lixos nas ruas do DF. Agaciel lembrou que, na
cidade do Rio de Janeiro, a lei passou a entregar em vigor hoje. “Por
meio de palm-top’s e agentes de fiscalização a prefeitura começou a
multar os sujões. Os garis do Rio se organizaram e apontam uma boa
redução na sujeira cotidiana da cidade já no primeiro dia. O DF teve a
oportunidade de sair na frente. Agora, o governo precisa estipular logo o
valor das multas e estabelecer qual órgão será responsável pela
fiscalização”, defendeu o parlamentar.
Analisando os cenários
Washington vai almoçar com ministro Valmir Campello
Foto: Silvio Abdon/CLDF
O deputado distrital Washington Mesquita
(PSD) almoçou na segunda-feira (19), com o presidente do partido no DF,
ex-governador Rogério Rosso. Na conversa, Rosso disse a Washington que
os deputados que quiserem apoiar o GDF estarão liberados para tanto,
assim como aqueles que quiserem ficar na oposição. Esta posição voltou a
dar fôlego ao distrital a permanecer no PSD. Contudo, ontem (20), foi
veiculada a notícia de que o PSD nacional teria acertado o apoio ao
governo Agneleo Queiroz “O partido tem que manter uma posição. Almocei
com o Rosso ele não me disse nada que o nacional fecharia com o GDF”. Á
Coluna, o parlamentar disse que ainda está analisando os cenários para
decidir se muda ou não de legenda. Na semana que vem, Washington vai
almoçar com o ministro do TCU Valmir Campelo, que tem tentado articular
sua candidatura ao Buriti. O deputado ainda comentou que diante dessa
indecisão do partido, nada garante que possam fechar agora com Agnelo e
depois, em junho de 2014, na convenção, mudem de opinião e questiona: “e
aí? Quem ficaria numa situação complicada?”
Fúria individual
A deputada Eliana Pedrosa (PSD) estava
furiosa no Plenário da CLDF, ontem (20). Primeiro, foi conversar com o
deputado Chico Vigilante (PT), gesticulando e dizendo que “assim não
dá”. Em seguida, repetiu a cena com a líder do Governo, Arlete Sampaio
(PT). Não convencida, Eliana ficou por alguns minutos ouvindo o antigo e
experiente colega Rôney Nemer (PMDB). O motivo: todas suas emendas ao
Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2014 sumiram,
misteriosamente, do sistema de acompanhamento. A medida que o tempo foi
passando, Eliana foi ficando ainda mais furiosa. “Ah, se minhas emendas
não voltarem onde estavam”... comentava a parlamentar, que defende o
orçamento impositivo, já aprovado em projeto de sua autoria no ano
passado.
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