Conversa afiada
Messias foi pedir julgamento de Roriz
Foto: Fotos: ABr
Quem esteve no tribunal Superior Eleitoral (TSE), na semana passada,
foi o administrador de Brasília, Messias de Souza (PCdoB). O
administrador foi conversar com a presidente do TSE, ministra Carmen
Lúcia, sobre a representação feita por seu partido contra a candidatura
do ex-governador Joaquim Roriz ao Senado em 2006, por suposto
favorecimento ao utilizar o número de atendimento da Caesb como
candidato. Messias pediu a Carmen que agilizasse o julgamento do caso,
uma vez que se o referido julgamento não acontecer em breve terminará o
mandato do suplente de Roriz, senador Gim Argello (PTB), sem que a Corte
julgue o processo, que já dura 7 anos. A presidente do TSE não
prometeu, mas disse a Messias que pretende colocar o caso em pauta na
semana de 23 de agosto. Se confirmado o favorecimento, Gim perde o
mandato e quem assume é Messias, segundo colocado no pleito de 2006.
Protocolado, registrado e autenticado
O deputado distrital Professor Israel (PEN), 2º secretário da CLDF,
temendo um desfecho vergonhoso para os pedidos de abertura de processo
por quebra de decoro dos colegas envolvidos com a “Caixa de Pandora”,
que podem ser arquivados sem nem sequer serem encaminhados à
Corregedoria e à posteriori a Comissão de Ética da Casa, adiantou seu
parecer e voto sobre o acolhimento dos cinco pedidos feitos a Mesa
Diretora. Israel vota pelo recebimento e prosseguimento te todos os
casos à Corregedoria e também a Comissão de Ética. Para se precaver, o
parlamentar enviou memorando adiantando o voto e o registrou no Cartório
do 2º Ofício de Registros de Títulos e Documentos, na sexta-feira (9).
Agora, promete cobrar os colegas para que a Casa não fique vista como a
maior pizzaria da Capital!
O Padrinho dos Terceirizados
Agaciel cada dia mais padrinho dos terceirizados
Foto: CLDF
O deputado Agaciel Maia (PTC), vice-presidente da CLDF, voltou à
Tribuna da Casa para pedir que a Câmara promova imediatamente o disposto
na lei nº 5.122/2013, de sua autoria, que obriga as empresas
contratadas do GDF a fornecerem auxílio alimentação equivalente a 4% do
salário mínimo aos seus funcionários. A CLDF derrubou o veto do
governador a lei e, agora, estuda antecipar o benefício aos funcionários
terceirizados da Casa. Para Agaciel, considerado o “Padrinho dos
Terceirizados”, a medida beneficia diretamente mais de 100 mil
trabalhadores. “Eles ganham pouco mais do que o salário mínimo, com a
medida, esses trabalhadores passam a receber R$ 27 de alimentação por
dia trabalhado, frente aos atuais R$18. Isso garante o repasse do
auxílio para a mulher fazer a feira e assegura o salário livre no final
do mês”, pondera o deputado.
Vício de iniciativa e vinculação ao salário
A pesar do mérito da iniciativa de Agaciel, o Ministério Público do DF
entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) sobre a nova
lei promulgada pela CLDF. Para o promotor de Justiça, Antônio Henrique
Suxberger, que assina a ADI, além do vício de iniciativa, privativa do
governador por criar despesas ao DF, há também a vedação constitucional
quanto a vinculação ao salário mínimo, proibida pelo art. 7, inciso IV,
da Constituição. O setor produtivo aumenta o ‘coro’ do MP, que quer
atrapalhar a vida de Agaciel junto aos seus apadrinhados.
Melhor prevenir
Após o incêndio que ameaçou parar o Hospital de Santa Maria, a
presidente da Comissão de Saúde da CLDF, deputada Liliane Roriz (PSD),
decidiu convidar o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, Gilberto
Lopes da Silva, e o responsável pela Defesa Civil, Luiz Carlos Ribeiro,
para demonstrarem como andam os planos de combate a incêndios nas
unidades de saúde do DF. Com possibilidade do incidente ter ocorrido por
falha humana, a parlamentar quer abrir um canal para as autoridades
tranquilizarem a população sobre a prevenção de ocorrências. A ideia é
rever e visitar todas as unidades de Saúde do DF.
Limpando a Gaveta
Gurgel não cumpriu procedimento correto
Foto: José Cruz/ABr
O procurador-geral de Justiça, Roberto Gurgel, deixa o cargo na próxima
quinta-feira (15), aposentando na sequência. Numa pressa que não teve
durante os quatro anos de seus dois mandatos, Gurgel encaminhou mais de
100 processos ao Supremo Tribunal Federal (STF), gerando um tremendo mau
estar no STF e também na Procuradoria-Geral da União (PGR). Isso por
que a grande maioria dos processos não foram concluídos pela PGR, sendo
encaminhados sem análise e concomitantemente sem pareceres. Gurgel não
ofereceu denúncia na ampla maioria dos processos, deixando o trabalho
para o STF, que se irritou e tende a reenviar os processos a PGR. Lá, os
insatisfeitos são os procuradores, que tiveram os processos retirados
sem que houvesse a conclusão de seus pareceres. O clima em ambas as
“jurisdições” é de que Gurgel “chutou o pau da barraca”!
Dor de cabeça
Com a decisão repentina, Gurgel assumiu o risco de sofrer intermináveis
dores de cabeça, mesmo estando aposentado! Segundo uma fonte da Coluna,
advogado bem conceituado na Capital e defensor de um parlamentar do
Congresso Nacional que teve seu processo encaminhado às pressas ao STF, o
ainda procurador-geral comprometeu muitos processos, que podem ser
arquivados sem que sejam averiguados, assim como outros casos onde não
há consistência de provas serem levados à Mídia sem a devida cautela e
análise. No Congresso, parlamentares seguem apavorados até o final da
semana, receosos de que seus nomes sejam expostos em denúncias. Assim,
engrossa o movimento, encabeçado pelo ex-presidente Fernando Collor
(PTB), que promete aposentadoria infernal para Gurge
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