Ciência da Política

Política 24hs

Governador pediu maior cooperação aos presidentes de siglas

Foto: Roberval Eduão

O almoço do governador Agnelo Queiroz com os presidentes dos 17 partidos que compõem a base aliada, que aconteceu ontem (29), na casa de propriedade do GDF que abriga o Conselho de Governo, no Lago Sul, foi bastante intenso. Dos dezessete partidos, apenas os presidentes do PEN, Alírio Neto - secretario de Justiça do DF – e do PTB, senador Gim Argello, não compareceram, pois estão em viagem, mas foram representados pelo secretário do Conselho de Governo, Roberto Wagner, que preside o PRB-DF. Wagner relatou à Coluna que o governador foi mais pró-ativo do que o de costume. Agnelo pediu aos presidentes que, daqui pra frente, apresentem mais sugestões e reclamações e participem mais ativamente da condução do governo, deixando claro que a partir de agora é política 24hs!

Gestão melhor do que aparece

Na avaliação do governador e de opinião unânime dos presidentes dos partidos da base, o foco será voltado para políticas de gestão, que avaliaram ser muito melhor do que tem aparecido e que também acaba não representando os políticos e seus partidos. Assim, a conclusão é de que precisam melhorar a gestão do governo, apresentarem políticas de gestão da máquina e melhorarem a divulgação das ações governamentais.

Grupo de trabalho

Para melhorar a assiduidade da participação dos partidos, já que a base é muito ampla, com 17 legendas, foi criado um grupo de trabalho para coordenar as sugestões, críticas e afinar o discurso da base. O grupo será formado por quatro presidentes e se reunirá uma vez por semana, transmitindo a vontade dos demais e participando das decisões do governo. O coordenador será o secretário Roberto Wagner, presidente do PRB-DF, sendo os demais integrantes o deputado federal Roberto Policarpo, presidente do PT-DF; Lucas Kantoyanis, presidente do PHS-DF, e Augusto Madeira, presidente do PCdoB-DF.

Executivo é responsável por 51% da atividade da CLDF

Dentre 83 projetos de lei, 38 foram dos deputados e 45 do GDF, que domina 51%

Foto: Roberval Eduão

A CLDF divulgou, na sexta-feira (26), um pequeno balanço das matérias aprovadas e analisadas pela Casa no primeiro semestre. No total, os distritais aprovaram 316 proposições, sendo 88 projetos de lei, 8 projetos de lei complementar, 87 requerimentos, 24 projetos de decreto legislativo, 4 projetos de resolução, 68 moções e 34 vetos do governador. Dos 87 requerimentos aprovados em plenário, 82 solicitaram a realização de audiências públicas e de comissões gerais para discutir assuntos de interesse da sociedade e fiscalizar a implementação de políticas públicas, cujos temas mais discutidos foram construção de creches, preservação de parques, regularização fundiária, integração do transporte público e ampliação dos conselhos tutelares.

Analisando apenas os projetos de lei, que tratam de leis ordinárias e que resumem a essência do processo legislativo, chegamos a conclusão de que o Poder Executivo continua dominando a pauta da Casa. Mesmo com a dificuldade em levar os distritais ao Plenário, dos 83 projetos de lei de iniciativa dos parlamentares e do Executivo, 38 são dos deputados e 45 do GDF, que domina 51% da pauta da Câmara Legislativa. Em off, parlamentares reclamam que os colegas enrolam para votar até seus projetos, mas continuam baixando a guarda para o poder Executivo.

Manifestação orquestrada

Uma fonte revelou à Coluna que uma manifestação está sendo organizada para pressionar a Mesa Diretora da CLDF a encaminhar à Corregedoria da Casa os processos de cassação dos distritais envolvidos no caso da ‘Caixa de Pandora’. A manifestação seria na semana que vem e, segundo nos informou, orquestrada pelos suplentes dos parlamentares que estão envolvidos na Pandora, Aylton Gomes (PR), Benedito Domingos (PP) e Rôney Nemer (PMDB). Tentamos contato com os suplentes, mas só conseguimos falar com o bispo Renato Andrade (PR), atual secretário de Trabalho do DF e suplente de Aylton Gomes. O secretário disse que não está em Brasília e que não tem conhecimento da organização da manifestação. Andrade acredita que o encaminhamento dos processos é a melhor forma dos distritais se defenderem e provarem inocência. Na avaliação dele, a CLDF “tem obrigação de encaminhar os processos e dar ouvido a voz das ruas”, pontuou. O jeito é aguardar para ver de que tamanho será essa manifestação!

A beleza das flores

Foto: Reprodução

O Diário da CLDF publicou, ontem (29), o contrato da Casa para “ornamentações” em solenidades. O objeto do contrato é para fornecimento de 20 arranjos tipo ‘jardineira’, arranjos de 3 metros, de mesa, florais e até coroas de flores para eventuais falecimentos e conjuntos de vasos a serem afixados nos eventos da Casa. Com duração de 12 meses e custo total de R$ 27.890,00, o contrato pode sofrer aditivos e até redução do custo caso a Câmara não utilize o número mínimo de arranjos florais estipulado. A empresa contratada é a Diamond Promoções e Eventos. Segundo levantamos, o custo está abaixo do valor de mercado, que costuma chegar a essas cifras em casamentos. Esperamos que as coroas de flores não sejam utilizadas, afinal, não é pra qualquer um que a CLDF manda uma coroa de flores pro enterro!