Hora do almoço
Há dois meses do prazo final para
filiações partidárias para eleição de 2014, o governador Agnelo Queiroz
reúne, hoje, os presidentes dos 17 partidos que atualmente formam sua
base aliada na Câmara Legislativa. Na hora do almoço, é o horário certo
para prender pela barriga aqueles que realmente são governo, cobrando a
fidelidade que os espaços políticos lhes renderam nestes 3 anos. Também é
a hora de começar a apertar a fivela para que a “fome” dos partidos
ocasionais não gere nenhum problema para a coligação partidária que deve
buscar a reeleição. O “apetite” de todos estará voltado para a dupla
Agnelo e Filippelli, que preside o PMDB-DF e deve ser literalmente o
fiel da balança.
Projeto reeleição
O administrador de Ceilândia, maior R.A.
do Distrito Federal, Ari de Almeida (PT), fala das lideranças políticas
que atuam na cidade e dos seus planos políticos para 2014. Bem avaliado,
Ari reúne as condições para ser candidato a deputado distrital.
Contudo, Ari é categórico ao afirmar que não será candidato de forma
alguma. Para ele, só há um objetivo definido para 2014: a reeleição do
governador Agnelo Queiroz. “Ele (Agnelo) me escolheu para administrar
Ceilândia, esse é o meu foco, permanecer na Administração até o final do
governo Agnelo, contribuindo para reelegê-lo e, quem sabe, permanecer
na administração no próximo mandato.
Sem arestas partidárias
Ari não esconde a confiança quanto à
posição do PT-DF na reeleição do governador. Para ele, não há projeto
político no partido que não passe pela reeleição de Agnelo. “Qualquer um
que tentar construir um projeto político diferente da reeleição, que
não passe primeiro por essa premissa, está caminhando a passos largos
para o fracasso”, pontua o administrador. O PT pode ter suas diferenças
internas, mas sempre saímos unidos em prol dos objetivos maiores. “Não
acredito que haverá um racha para a disputa do comando da legenda no DF,
no final, tudo deve se convergir”.
Quanto
a forte atuação dos políticos na Ceilândia, Ari vê contribuição de
todos, acredita que ao ‘entrarem’ na cidade, todos trazem bons
resultados que facilitam a implementação de projetos e políticas em
benefício da população.
Dilminha, o problema é nosso!
Foto: ABr
O ex-presidente Lula escorregou do
público durante as manifestações que tomaram conta das ruas. Semana
passada, reapareceu em dois momentos: numa comemoração das mulheres
afro-descendentes em Brasília e no encerramento do ciclo de debates
sobre os 10 anos do PT no Poder, em Salvador.
Entre uma
afronta e outra à oposição e o lançamento da ‘culpa’ no colo do passado
oposicionista, Lula deixou-se levar pela emoção que, vez por outra, o
invade e o faz vulnerável: “Você, Dilminha, pode começar a fazer
oposição a você mesma. Porque a gente pode fazer muito mais” [...]
“Dilma não é mais do que uma extensão da gente lá. Nós seremos
responsáveis pelos acertos e pelos erros que ela cometer”, declarou o
ex-presidente assinando a ‘promissória’ do legado Dilma. Prometeu até
defendê-la ‘com unhas afiadas’. Teve sorte, como sempre! Se o Papa não
estivesse no país, se tornaria manchete dos jornais. De público ou não,
dentro ou fora do PT, esse ‘custo’ será atribuído a ele. Resta saber se
até outubro de 2014 o legado será um bônus ou um ônus no colo de Lula!
Política Franciscana!
Foto: Reprodução
Não se via uma liderança religiosa tão
forte e, naturalmente, seguida como o Papa Francisco desde a morte do
Papa João Paulo II. O carisma do ex-cadernal Bergoglio tomou conta do
Brasil na semana passada. Francisco deixou para o final o seu recado
político, que nas bandas argentinas já é há muito conhecido. Daí a
preocupação da presidente Cristina Kirchner quando Bergoglio foi
escolhido Papa, temia suas mensagens políticas! Quis o destino que o
novo Papa viesse visitar primeiro o Brasil, exatamente em época de
descontentamento do povo com a política. São três os trechos do
discurso do Papa que passam uma mensagem política:
“Somos responsáveis pela formação de
novas gerações, capacitadas na economia e na política, e firmes nos
valores éticos. O futuro exige de nós uma visão humanista da economia e
uma política que realize cada vez mais e melhor a participação das
pessoas, evitando elitismos e erradicando a pobreza”.
“Entre a indiferença egoísta e o
protesto violento, há uma opção sempre possível: o diálogo. O diálogo
entre as gerações, o diálogo com o povo, a capacidade de dar e receber,
permanecendo abertos à verdade”, Um país cresce, quando dialogam de modo
construtivo as suas diversas riquezas culturais.
É impossível imaginar um futuro para a
sociedade, sem uma vigorosa contribuição das energias morais numa
democracia que evite o risco de ficar fechada na pura lógica da
representação dos interesses constituídos.
Esconde – esconde...
O clima anda esquentando na Comissão de
Licitação da CLDF. Os parlamentares estão indicando os nomes para o
preenchimento das vagas na Comissão e as nomeações estão sendo
publicadas aos poucos. Uma fonte informou à Coluna que algo de estranho
tem chamado a atenção quanto às nomeações. Por exemplo, um servidor
concursado da Casa, advogado e de reputação ilibada foi indicado para
compor a Comissão há mais de 30 dias. Porém, a nomeação não era
publicada pela CLDF. Depois disso, todos os demais indicados já foram
devidamente nomeados. Na sexta-feira (26), finalmente foi publicada a
nomeação. As suspeitas começam a circular e fica a pergunta: O que será
que eles estavam querendo esconder do Xerifão? Agora todos vão saber.
Esconde – esconde II
Com o assunto nepotismo em voga na CLDF e
no GDF, muitos correm para que não sejam vinculados a nenhum parente.
Na Secretaria de Governo, tem ex-administrador regional que atua como
assessor especial em companhia do irmão, nomeado na mesma Secretaria.
Curiosamente, um deles acompanha as atividades da CLDF. Vale o ditado:
Sabe como é... parente a gente não escolhe, atura!
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