segunda-feira, 29 de julho de 2013


Hora do almoço




Há dois meses do prazo final para filiações partidárias para eleição de 2014, o governador Agnelo Queiroz reúne, hoje, os presidentes dos 17 partidos que atualmente formam sua base aliada na Câmara Legislativa. Na hora do almoço, é o horário certo para prender pela barriga aqueles que realmente são governo, cobrando a fidelidade que os espaços políticos lhes renderam nestes 3 anos. Também é a hora de começar a apertar a fivela para que a “fome” dos partidos ocasionais não gere nenhum problema para a coligação partidária que deve buscar a reeleição. O “apetite” de todos estará voltado para a dupla Agnelo e Filippelli, que preside o PMDB-DF e deve ser literalmente o fiel da balança.

Projeto reeleição


O administrador de Ceilândia, maior R.A. do Distrito Federal, Ari de Almeida (PT), fala das lideranças políticas que atuam na cidade e dos seus planos políticos para 2014. Bem avaliado, Ari reúne as condições para ser candidato a deputado distrital. Contudo, Ari é categórico ao afirmar que não será candidato de forma alguma. Para ele, só há um objetivo definido para 2014: a reeleição do governador Agnelo Queiroz. “Ele (Agnelo) me escolheu para administrar Ceilândia, esse é o meu foco, permanecer na Administração até o final do governo Agnelo, contribuindo para reelegê-lo e, quem sabe, permanecer na administração no próximo mandato. 

Sem arestas partidárias


Ari não esconde a confiança quanto à posição do PT-DF na reeleição do governador. Para ele, não há projeto político no partido que não passe pela reeleição de Agnelo. “Qualquer um que tentar construir um projeto político diferente da reeleição, que não passe primeiro por essa premissa, está caminhando a passos largos para o fracasso”, pontua o administrador. O PT pode ter suas diferenças internas, mas sempre saímos unidos em prol dos objetivos maiores. “Não acredito que haverá um racha para a disputa do comando da legenda no DF, no final, tudo deve se convergir”.

Quanto a forte atuação dos políticos na Ceilândia, Ari vê contribuição de todos, acredita que ao ‘entrarem’ na cidade, todos trazem bons resultados que facilitam a implementação de projetos e políticas em benefício da população.

Dilminha, o problema é nosso!


Foto: ABr

O ex-presidente Lula escorregou do público durante as manifestações que tomaram conta das ruas. Semana passada, reapareceu em dois momentos: numa comemoração das mulheres afro-descendentes em Brasília e no encerramento do ciclo de debates sobre os 10 anos do PT no Poder, em Salvador.

Entre uma afronta e outra à oposição e o lançamento da ‘culpa’ no colo do passado oposicionista, Lula deixou-se levar pela emoção que, vez por outra, o invade e o faz vulnerável: “Você, Dilminha, pode começar a fazer oposição a você mesma. Porque a gente pode fazer muito mais” [...] “Dilma não é mais do que uma extensão da gente lá. Nós seremos responsáveis pelos acertos e pelos erros que ela cometer”, declarou o ex-presidente assinando a ‘promissória’ do legado Dilma. Prometeu até defendê-la ‘com unhas afiadas’. Teve sorte, como sempre! Se o Papa não estivesse no país, se tornaria manchete dos jornais. De público ou não, dentro ou fora do PT, esse ‘custo’ será atribuído a ele. Resta saber se até outubro de 2014 o  legado será um bônus ou um ônus no colo de Lula!

Política Franciscana!


Foto: Reprodução

Não se via uma liderança religiosa tão forte e, naturalmente, seguida como o Papa Francisco desde a morte do Papa João Paulo II. O carisma do ex-cadernal Bergoglio tomou conta do Brasil na semana passada. Francisco deixou para o final o seu recado político, que nas bandas argentinas já é há muito conhecido. Daí a preocupação da presidente Cristina Kirchner quando Bergoglio foi escolhido Papa, temia suas mensagens políticas! Quis o destino que o novo Papa viesse visitar primeiro o Brasil, exatamente em época de descontentamento do povo com a política.  São três os trechos do discurso do Papa que passam uma mensagem política:

“Somos responsáveis pela formação de novas gerações, capacitadas na economia e na política, e firmes nos valores éticos. O futuro exige de nós uma visão humanista da economia e uma política que realize cada vez mais e melhor a participação das pessoas, evitando elitismos e erradicando a pobreza”.

“Entre a indiferença egoísta e o protesto violento, há uma opção sempre possível: o diálogo. O diálogo entre as gerações, o diálogo com o povo, a capacidade de dar e receber, permanecendo abertos à verdade”, Um país cresce, quando dialogam de modo construtivo as suas diversas riquezas culturais.

É impossível imaginar um futuro para a sociedade, sem uma vigorosa contribuição das energias morais numa democracia que evite o risco de ficar fechada na pura lógica da representação dos interesses constituídos.
 

Esconde – esconde...


O clima anda esquentando na Comissão de Licitação da CLDF. Os parlamentares estão indicando os nomes para o preenchimento das vagas na Comissão e as nomeações estão sendo publicadas aos poucos. Uma fonte informou à Coluna que algo de estranho tem chamado a atenção quanto às nomeações. Por exemplo, um servidor concursado da Casa, advogado e de reputação ilibada foi indicado para compor a Comissão há mais de 30 dias. Porém, a nomeação não era publicada pela CLDF. Depois disso, todos os demais indicados já foram devidamente nomeados. Na sexta-feira (26), finalmente foi publicada a nomeação. As suspeitas começam a circular e fica a pergunta: O que será que eles estavam querendo esconder do Xerifão? Agora todos vão saber.

Esconde – esconde II


Com o assunto nepotismo em voga na CLDF e no GDF, muitos correm para que não sejam vinculados a nenhum parente. Na Secretaria de Governo, tem ex-administrador regional que atua como assessor especial em companhia do irmão, nomeado na mesma Secretaria. Curiosamente, um deles acompanha as atividades da CLDF. Vale o ditado:  Sabe como é... parente a gente não escolhe, atura!

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