terça-feira, 16 de julho de 2013


O custo de um deputado


Levantamento publicado pela Revista Congresso em Foco e assinado pelo jornalista Eduardo Militão aborda todos os recursos, salários e benefícios de um deputado federal. Entre salário, auxílio moradia, verba de gabinete (para pagamento de assessores), ressarcimento médico e cotão - inclui passagens aéreas,  alimentação, cota postal e telefônica, combustíveis, consultorias, divulgação do mandato, aluguel  de escritórios políticos e outros - um parlamentar custa, em média, R$ 140.620,09 ao mês. Anualmente, são  R$ 1.792.164,24. Juntos, os 513 deputados custam quase R$ 1 bilhão aos cofres públicos.

 
Na lista dos benefícios ainda estão a impressão  mensal de  até 15 mil folhas A4 e  2 mil A5. Anualmente, podem ainda ser impressos: 4 mil exemplares de 50 páginas (200 mil páginas por ano), 1 mil pastas, 2 mil folhas de ofício, 50 blocos de 100 folhas, 5 mil cartões de visita, 2 mil cartões de cumprimentos, 5 mil cartões de gabinete e 1 mil cartões de gabinete duplo por ano.

Academia Rural


A população rural do DF está ganhando um reforço na oferta de bens públicos, através da instalação de Pontos de Encontros Comunitários (PECs), que estão sendo instalados em áreas rurais. No domingo (14), a academia comunitária, como também é conhecido, foi instalada no Núcleo Rural do Rio Preto, em Planaltina-DF. A obra foi feita com a liberação de emendas parlamentares dos distritais Joe Valle (PSB) e Rôney Nemer (PMDB), beneficiando cerca de 800 pessoas. Além do PEC, também foi entregue uma patrulha de mecanização à Cooperativa do Rio Preto, que auxiliará os trabalhos dos cooperados rurais. Para Joe, houve avanços na área rural do DF e que devem ser reconhecidos, mas é preciso avançar mais. “Reconhecer as necessidades do meio rural é resgatar a autoestima e oferecer qualidade de vida à comunidade”, defendeu o parlamentar.

Bispo Rodovalho, o autor


Foto: Reprodução

O Bispo da Igreja Sara Nossa Terra, ex-deputado federal e autor Robson Rodovalho está no ranking dos livros mais vendidos. Apenas dez dias depois de lançado, o livro ‘CIÊNCIA E FÉ – O REENCONTRO PELA FÍSICA QUÂNTICA’ já está em segundo lugar na lista dos mais vendidos para a categoria não-ficção, publicada na última edição da revista Veja. Rodovalho, que é físico formado pela Universidade de Goiás, defende a tese segundo a qual Ciência e Fé são “dois idiomas diferentes falando as mesmas verdades”. Segundo o autor, “enquanto a Ciência aponta respostas sobre como o universo funciona, a Fé traz luz sobre o propósito da vida nesse universo; são abordagens complementares em domínios diferentes; não existe conflito”. Além do Ciência e Fé, Rodovalho é autor de 72 livros, com mais 1,1 milhão de exemplares vendidos.

Expediente normal


Com o horário de funcionamento da CLDF reduzido, com expediente a partir de 13hs, o deputado Agaciel Maia (PTC), vice-presidente da Casa, resolveu adotar o expediente normal em seu gabinete: das 9hs às 18hs, afinal, trabalho para atender as bases é o que não falta. Então por que adotar somente meio expediente? Pena que nem todos pensem assim!

Para sonegadores e corruptos


Cândido Vaccarezza (PT)afirma que fim dos recebidos de doações é positivo
Foto: Marcello Casal Jr/ABr

As articulações de um grupo de deputados, liderados pelo ex-líder do PT na Câmara, Cândido Vaccarezza, vai totalmente contra as demandas populares emanadas pelas Ruas no último mês. Os nobres deputados querem acabar com os recibos para doações eleitorais, exigido hoje para pessoas físicas e empresas que fazem doações nas campanhas. De quebra, o projeto, que pode ser votado ainda esta semana, permite que políticos com contas de campanha rejeitadas pela Justiça Eleitoral candidatem-se  nas próximas eleições. Para Vaccarezza, que é o relator do projeto, sem os recibos, a fiscalização será mais eficiente, pois poderia ser feita com registros da movimentação bancária das campanhas, onde os doadores seriam identificados. Uma piada que atende a interesses escusos, pois seria como abolir a Nota Fiscal ao consumidor, facilitando a sonegação para os corruptos que apoiam a iniciativa!

Folga para fiéis escudeiras


Dilma reuniu-se com lideranças evangélicas
Foto: Reprodução

A presidente Dilma Rousseff (PT) reuniu-se ontem (15), com cantoras gospel e lideranças evangélicas, que foram levadas pelo ministro da Pesca, senador Marcelo Crivella (PRB/RJ), que também é liderança da Igreja Universal do Reino de Deus. Mesmo sem ter uma pauta específica, Dilma abriu mão de um espaço em sua agenda para se aproximar das cantoras evangélicas Ana Paula Valadão, Bruna Karla, Damares e Eyshila. Para Crivella, a reunião “foi solidariedade entre as mulheres e é isso que as cantoras, bispas e pastoras vieram demonstrar”, defendeu o ministro.

O Estado é laico


Uma fonte do Planalto nos revelou que a reunião com as lideranças evangélicas é uma forma de amenizar as críticas que a presidente recebeu por ter gravado uma mensagem exclusiva para a Rede Vida, emissora católica que cobrirá a visita do Papa Francisco à Jornada mundial do Juventude (JMJ). Apesar da presidente ter decidido não gravar uma mensagem a ser transmitida em Rede Nacional de Rádio e TV, por ser o Estado laico, uma onda de insatisfações teria levado Dilma a receber os evangélicos, ontem. A mensagem para a Rede Vida será transmitida em telões na praia de Copacabana durante a JMJ. 

Só a Casa Branca

 

O embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, se reuniu, ontem (15), com o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, senador Ricardo Ferraço (PMDB/ES), para tratar de sua participação na audiência da Comissão que está apurando as denúncias de espionagem por parte dos EUA. O embaixador demonstrou predisposição em participar da audiência, porém ressaltou que depende de autorização expressa da Casa Branca. Ferraço saiu do encontro sem debater a questão da espionagem e sem ter a certeza de que a Convocação do embaixador será validada com sua presença. A simples convocação já é motivo de crise diplomática, pois embaixadores estrangeiros deveriam ser convidados e não convocados. Certamente será esse o viés da desculpa de Washington para que o embaixador não vá a audiência.

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