Procuradora Eunice Amorim / Foto: Reprodução
Ministro José Eduardo Cardozo / Foto: Reprodução
Ministra Eliana Calmon / Foto: Reprodução
Os deputados distritais aproveitaram a correria das votações antes do
recesso parlamentar para prestigiar altas autoridades da República,
dando-lhes o título de Cidadãos Honorários de Brasília. O Diário da CLDF
publicou ontem (8), alguns dos nomes agraciados com o título. O
deputado Chico Vigilante (PT) escolheu o ministro da Justiça, José
Eduardo Cardozo (PT) (PDL 1.975/13) e a ministra Eliana Calmon,
corregedora nacional de Justiça (PDL 1.982/13), para serem cidadãos de
Brasília. A deputada Celina Leão (PSD) concedeu a honraria a
procuradora-geral de Justiça do DF, Eunice Amorim Carvalhido (PDL
1.984/13) e o ex-presidente do STF, Carlos Ayres Britto (PDL 178/12).
Como se vê, o prestígio de magistrados está em alta na CLDF.
O Brasil do 'Big Brother'
O Planalto se abalou com a notícia de que a espionagem americana está
bem antenada nas conversas e e-mails com origem no Brasil, muitas vezes,
apenas para interceptar mensagens de outros países que “passam” pelo
país. Depois da revelação de que Brasília sediava uma das bases de
espionagem então, a coisa ficou ainda mais feia. Temem pelo teor das
conversas escusas que passam pelos gabinetes da Esplanada. A diplomacia
americana diz que vai responder aos aliados de forma individualizada. Já
a brasileira considera o fato um abuso e vai atuar para buscar as
respostas de Washington, até porque no Senado já se fala na convocação
do ministro de Relações Exteriores Antônio Patriota, para debater o
caso. Ontem (8), a ministra de Relações Institucionias, Ideli Salvati
(PT), pediu que o Congresso aprece a análise do ‘Marco Civil da
Internet’, que estabelece direitos e deveres de usuários, provedores de
acesso e de conteúdo na rede mundial de computadores. Segundo Ideli,
isso resolveria parte desses problemas de espionagem e fornecimento de
dados.
Recepção nada Franciscana
Foto: Reprodução
O Papa Francisco, que deixa sua simplicidade franciscana marcada até no
nome, deverá se surpreender em sua visita ao Brasil, em decorrência da
Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que tem início no dia 22/7. A
surpresa fica por conta da recepção que o governador do Rio de Janeiro,
Sérgio Cabral (PMDB), vai fazer no Palácio da Guanabará para recebê-lo.
Na listagem dos 700 convidados estão a presidente Dilma e sua longínqua
comitiva ministerial, dos quais 25 dos 39 ministros já confirmaram
presença. A festinha vai custar nada menos que R$ 1 milhão aos cofres do
Rio. Na conta também pesa uma nova reforma no Salão Nobre do palácio,
reformado ano passado. Com tanta pompa, é perigoso o Papa convidar a
menina dos protestos pra ‘fazer o lanche’ no banquete de Cabral! Ainda
mais com a vestimenta com a Cruz de Malta em evidência, a lá Vasco da
Gama
Do tamanho do Brasil
O trocadilho é bom, mas neste caso ofencivo à pátria. Um levantamento
feito pelo jornal O Globo mostra o tamanho do inchaço da máquina pública
no Brasil. Com 39 Ministérios no Governo Federal, um dos dados
levantados é o tamanho das Secretarias de Estado em cada unidade da
Federação. O Distrito Federal é o campeão, com 36 secretarias, onze
criadas na atual gestão, seguido por Marnhão com 33 e Paraná com 29
Secretárias. Muitas tratam de assuntos idênticos, servido apenas como
forma de acomodar aliados. O GDF diz que o tamanho de seu secretariado
se dá por conta da acumulação das funções de município e estado.
São 22 unidades da Federação as que
viram as despesas com pessoal crescer em ritmo mais acelerado do que a
arrecadação. O ideal seria medir o ‘tamanho da máquina’ incluindo os
contratados por terceirizaçã, como acontece na Europa e EUA e, também
como prevê a “Lei de Responabilidade Fiscal (LRF)”. Infelizmente, os
governos se aproveitam da inércia da regulamentação do dispositivo da
LRF para não incluírem os terceirizados na conta, que certamente seria
bem maior com esses números. Assim, o lema passa a ser: terceirizar à
vontade!
A desavença é do PT
Foto: Reprodução
Em uma entrevista que está circulando nas redações de Brasília o
deputado federal Luiz Pitiman (saindo do PMDB), fala de sua desavença
com o presidente do PMDB-DF e vice-governador, Tadeu Filippelli. Na
gravação, Pitiman diz ter o maior respeito por Filippelli, que o
considera um político sério, trabalhador e de família. Para ele, não há
dificuldade em dialogar com o presidente, mas sim com o PT. Embora o
deputado avalie que o vice não deve deixar a aliança com o PT, diz que
voltaria a se aliar com ele em caso de rompimento da aliança. Por fim, o
deputado fala de seu futuro partidário, onde elenca PSD; PSDB e PP,
como as legendas que pode se filiar entre agosto e setembro. Como diz o
ditado: é coisa de momento!
Não é hora de desencontros
O Congresso Nacional avança na pauta prioritária para dar respostas as
manifestações do último mês. O problema é que Câmara e Senado avançam em
projetos diferentes, como no caso da transformação da corrupção em
crime hediondo. O Senado já aprovou o PL 5900/13, que prevê que os
condenados por crimes de corrupção não terão mais direito a anistia,
graça, indulto e liberdade sob pagamento de fiança. Também torna mais
rigoroso o acesso a benefícios como a condicional e a progressão de
pena. Na Câmara, o projeto deve ser votado hoje. Contudo, trata-se de
outro texto, o do PL 3760/04, que torna hediondos vários crimes contra a
administração pública, como corrupção, peculato e concussão. Tanto em
um caso quanto em outro, o projeto aprovado em uma Casa tem que passar
na outra. Resta uma dúvida: qual texto terá validade? Esqueceram de
combinar com a opinião pública, que quer ver mesmo é os corruptos na
cadeia, não uma confusão de propostas em desencontro, que traduzirão:
Somos Incompetentes!
Na cola da CLDF
O movimento “Adote um Distrital”, anunciou que entrará hoje com um
pedido de cassação do mandato do deputado distrital Benedito Domingos
(PP). Recentemente, o parlamentar foi condenado a ressarcir mais de R$
30 milhões aos cofres públicos por envolvimento na operação “Caixa de
Pandora”. Nos bastidores, distritais já vêm o movimento com um forte
viés político. Não faltam aqueles que pensam que tem colegas
incentivando a ação do grupo. Esperam que não seja um X 9 da Casa!
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