segunda-feira, 17 de junho de 2013


Reunindo multidões


Foto: Divulgação

A festa de filiação do deputado distrital Wellington Luiz ao PMDB foi realmente uma festa. Fala-se em 600 pessoas, mais os presentes conferiram de perto um público de quase o dobro, nada menos que 1 mil pessoas foram prestigiar o distrital no clube da Agepol, na noite de quinta-feira (13). Em peso estavam todas as “alas” da polícia civil, assim como os colegas distritais e diversas lideranças partidárias, não só do PMDB, mas de outras legendas. Não era surpresa que o evento seria prestigiado, mas todos se surpreenderam com a união da polícia e com a quantidade de pessoas felizes para dar boas-vindas a Wellington.

O prestígio foi sentido nos discursos dos colegas distritais, aberto pelo presidente Wasny de Roure (PT), todos pontuaram o crescimento de Wellington como deputado e fizeram questão de dizer que a reeleição dele é garantida. O PMDB e o seu presidente, Tadeu Filippelli, vice-governador, teve a certeza na cerimônia que fez mais uma aposta certa.

Com a força do povo

 

O vice-governador Tadeu Filippelli reuniu outra multidão na noite seguinte, na sexta-feira, no “Arraiá do PMDB”, que lotou o salão do Minas Brasília Tênis Clube. Por baixo, 3 mil pessoas desfrutaram de farta oferta de comidas e bebidas típicas e dançaram muito com a animada banda que divertia os convidados. Muitos secretários de Estado, deputados e políticos diversos desfilavam alegria e afirmavam a liderança de Filippelli, na certeza de que o PMDB está com o bloco na rua e com a força do povo!

Feliz da vida


Foto: Divulgação

Quem está esbanjando alegria é o presidente da CLDF, Wasny de Roure. O petista ficou extremamente satisfeito com o Seminário realizado em parceria com o Ministério Público para debater a regularização dos templos religiosos. O debate durou a tarde toda de quinta-feira (13), contando com a presença maciça dos distritais e demais autoridades. Há quem diga que Wasny também “saiu por cima”, em um debate direto com o secretário de Habitação, Geraldo Magela (PT). O presidente do Legislativo teria avaliado que o embate foi “bom”, confidenciou uma fonte à Coluna. De quebra, Wasny está com moral pela gestão que vem fazendo à frente da CLDF, tem recebido elogios de público por parte dos colegas.

Vaias à flor da pele


Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

As vaias à presidente Dilma Rousseff na abertura da Copa das Confederações eram até previsíveis. O antecessor todo poderoso, Lula, foi também vaiado na abertura do Pan-Americano no Rio, em 2007, quando vivia momento ímpar de sua popularidade. Aos presentes, ficou a impressão de que as vaias à presidente foram “por tabela”, pois a manifestação começou com o anúncio da fala do presidente da FIFA, Joseph Blatter. Ao passar a palavra a Dilma, novas vaias levaram Blatter a pedir “espírito esportivo e “flair play” (jogar limpo), quando a presidente foi também vaiada, só aumentando a manifestação. 

A diferença entre a vaia de Lula e a de Dilma é o efeito emocional que elas vão causar na presidente, mais ligada a “manter-se” popular. Lula, apesar de chateado, sabia que isso não refletia sua popularidade, como também não refletirá no apoio à Dilma. O que muda é o momento político, através da percepção da inflação e das manifestações ao “custo da Copa”, que levaram à prisão 23 manifestantes que repudiavam o montante empregado na construção do Mané Garrincha. Além disso, o país vive um momento de euforia democrática, com onda de protestos generalizados pelo aumento de custo dos transportes e etc.

A sensação do protesto

 

O que também se pode pontuar com relação às vaias é a explosão do fato no Twitter, que foi a sensação da rede social no mundo no final de semana. Os “clichês” “#chupaDilma” até “#vaiaDilma”, invadiram à rede, tendo o poder de despertar ou não um fato político, diferente das vaias à Lula em 2007. Hoje, há uma parcela de “revolucionários” que mal sabem o que querem, mas que podem despertar uma mobilização maior, é o que, certamente, deve estar comemorando e apostando a oposição. 

Ficou feio


Protestar é legítimo, fortalece a democracia. Contudo, as Copas (Confederações e do Mundo) representam uma nova imagem do Brasil na comunidade internacional, que pode ficar com a velha impressão de falta de confiança de “país anárquico” que sempre tivemos lá fora. Isso é ruim e prejudicial! O “nosso momento”, oriundo da atual condição econômica do Brasil no mundo, pode ser sub-aproveitado. Os protestos vieram na hora errada! 

Promete estremecer

 

A eleição que definirá o comando do PT no Distrito Federal promete estremecer as relações entre algumas lideranças do partido. Como bem destaca o atual presidente e candidato a reeleição, deputado federal Roberto Policarpo, o partido nunca teve união na hora de definir seu comando no DF. Quem promete articular um racha é o distrital Chico Vigilante, que estaria orquestrando um “ataque” a Policarpo. O que o partido não pode é isolar os perdedores pós disputa, pois isso enfraqueceria a unidade para as eleições de 2014 no DF, que pode ficar ainda menos favorável. Um petista antigo disse à Coluna que os companheiros já sabem quem pode isolar quem na disputa. Não é difícil de imaginar!

Nenhum comentário:

Postar um comentário