Reunindo multidões
Foto: Divulgação
A festa de filiação do deputado distrital Wellington Luiz ao PMDB foi
realmente uma festa. Fala-se em 600 pessoas, mais os presentes
conferiram de perto um público de quase o dobro, nada menos que 1 mil
pessoas foram prestigiar o distrital no clube da Agepol, na noite de
quinta-feira (13). Em peso estavam todas as “alas” da polícia civil,
assim como os colegas distritais e diversas lideranças partidárias, não
só do PMDB, mas de outras legendas. Não era surpresa que o evento seria
prestigiado, mas todos se surpreenderam com a união da polícia e com a
quantidade de pessoas felizes para dar boas-vindas a Wellington.
O prestígio foi sentido nos discursos dos colegas distritais, aberto
pelo presidente Wasny de Roure (PT), todos pontuaram o crescimento de
Wellington como deputado e fizeram questão de dizer que a reeleição dele
é garantida. O PMDB e o seu presidente, Tadeu Filippelli,
vice-governador, teve a certeza na cerimônia que fez mais uma aposta
certa.
Com a força do povo
O vice-governador Tadeu Filippelli reuniu outra multidão na noite
seguinte, na sexta-feira, no “Arraiá do PMDB”, que lotou o salão do
Minas Brasília Tênis Clube. Por baixo, 3 mil pessoas desfrutaram de
farta oferta de comidas e bebidas típicas e dançaram muito com a animada
banda que divertia os convidados. Muitos secretários de Estado,
deputados e políticos diversos desfilavam alegria e afirmavam a
liderança de Filippelli, na certeza de que o PMDB está com o bloco na
rua e com a força do povo!
Feliz da vida
Foto: Divulgação
Quem está esbanjando alegria é o presidente da CLDF, Wasny de Roure. O
petista ficou extremamente satisfeito com o Seminário realizado em
parceria com o Ministério Público para debater a regularização dos
templos religiosos. O debate durou a tarde toda de quinta-feira (13),
contando com a presença maciça dos distritais e demais autoridades. Há
quem diga que Wasny também “saiu por cima”, em um debate direto com o
secretário de Habitação, Geraldo Magela (PT). O presidente do
Legislativo teria avaliado que o embate foi “bom”, confidenciou uma
fonte à Coluna. De quebra, Wasny está com moral pela gestão que vem
fazendo à frente da CLDF, tem recebido elogios de público por parte dos
colegas.
Vaias à flor da pele
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
As vaias à presidente Dilma Rousseff na abertura da Copa das
Confederações eram até previsíveis. O antecessor todo poderoso, Lula,
foi também vaiado na abertura do Pan-Americano no Rio, em 2007, quando
vivia momento ímpar de sua popularidade. Aos presentes, ficou a
impressão de que as vaias à presidente foram “por tabela”, pois a
manifestação começou com o anúncio da fala do presidente da FIFA, Joseph
Blatter. Ao passar a palavra a Dilma, novas vaias levaram Blatter a
pedir “espírito esportivo e “flair play” (jogar limpo), quando a
presidente foi também vaiada, só aumentando a manifestação.
A diferença entre a vaia de Lula e a de Dilma é o efeito emocional que
elas vão causar na presidente, mais ligada a “manter-se” popular. Lula,
apesar de chateado, sabia que isso não refletia sua popularidade, como
também não refletirá no apoio à Dilma. O que muda é o momento político,
através da percepção da inflação e das manifestações ao “custo da Copa”,
que levaram à prisão 23 manifestantes que repudiavam o montante
empregado na construção do Mané Garrincha. Além disso, o país vive um
momento de euforia democrática, com onda de protestos generalizados pelo
aumento de custo dos transportes e etc.
A sensação do protesto
O que também se pode pontuar com relação às vaias é a explosão do fato
no Twitter, que foi a sensação da rede social no mundo no final de
semana. Os “clichês” “#chupaDilma” até “#vaiaDilma”, invadiram à rede,
tendo o poder de despertar ou não um fato político, diferente das vaias à
Lula em 2007. Hoje, há uma parcela de “revolucionários” que mal sabem o
que querem, mas que podem despertar uma mobilização maior, é o que,
certamente, deve estar comemorando e apostando a oposição.
Ficou feio
Protestar é legítimo, fortalece a democracia. Contudo, as Copas
(Confederações e do Mundo) representam uma nova imagem do Brasil na
comunidade internacional, que pode ficar com a velha impressão de falta
de confiança de “país anárquico” que sempre tivemos lá fora. Isso é ruim
e prejudicial! O “nosso momento”, oriundo da atual condição econômica
do Brasil no mundo, pode ser sub-aproveitado. Os protestos vieram na
hora errada!
Promete estremecer
A eleição que definirá o comando do PT no Distrito Federal promete
estremecer as relações entre algumas lideranças do partido. Como bem
destaca o atual presidente e candidato a reeleição, deputado federal
Roberto Policarpo, o partido nunca teve união na hora de definir seu
comando no DF. Quem promete articular um racha é o distrital Chico
Vigilante, que estaria orquestrando um “ataque” a Policarpo. O que o
partido não pode é isolar os perdedores pós disputa, pois isso
enfraqueceria a unidade para as eleições de 2014 no DF, que pode ficar
ainda menos favorável. Um petista antigo disse à Coluna que os
companheiros já sabem quem pode isolar quem na disputa. Não é difícil de
imaginar!
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