segunda-feira, 24 de junho de 2013


Enraizado

As manifestações que tomaram conta do país estão mesmo muito bem enraizadas. Segundo divulgou a Confederação de Municípios Brasileiros, os protestos estiveram presentes em nada menos que 438 municípios, revelando o tamanho do gigante que promete abocanhar a presidente Dilma. 
 
Grande VITÓRIA !!!!

Um grupo de jovens que se destaca na liderança das manifestações em Brasília quer criar “grupos de trabalho” para acompanhar as votações na Câmara, Senado e no Judiciário. Temem pela mudança anunciada na lei da “Ficha Limpa” e impunidade de “corruptos” no STJ e STF. Caso obtiverem êxito, ajudarão o Brasil!!!
 
''Arraiá'' à distrital

Quem promoveu um grande “arraia” no final de semana foi o distrital Olair Francisco (PTdoB), em sua fazenda. Vários colegas de CLDF estiveram presentes, como as deputadas pessedistas Eliana Pedrosa e Celina Leão, Agaciel Maia (PTC), Dr. Michel (PEN) e Patrício (PT). O anfitrião passava de mesa em mesa cuidando para que não faltasse nada aos convidados, enquanto Agaciel cumprimentava um a um os presentes. Mas quem chamou mesmo atenção foi Eliana Pedrosa, que discursou como pré-candidata ao GDF. Os administradores de Ceilândia, Ari de Almeida, e de Águas Claras, Carlos Sidney Oliveira, também estavam entre o reservado grupo junino dos distritais. 
 
BALANÇO DO SEMESTRE NA CLDF

Foto: Divulgação

Em entrevista exclusiva à Coluna, o Presidente Wasny de Roure (PT) faz um balanço dos seis meses que está no comando da Câmara Legislativa do Distrito Federal.

Descontraído, Wasny não deixou de transparecer a preocupação que o momento institucional da Casa exige de seu presidente. Entende e aceita muito bem os problemas e sabe das dificuldades ainda terá de enfrentar.

Qual o balanço que o Sr. faz destes 6 meses que está na presidência da CLDF? Quais são os pontos em que houve avanços e os que ainda faltam avançar?

Eu vejo que esse período que estamos vivendo são momentos de boas iniciativas, de estreitamento em nível de Ministério Público, de Tribunal de Contas e de Tribunal de Justiça. Essas áreas precisam de interlocução. A Câmara esteve presente até em debates do Supremo (STF), convidados por eles. Temos pontos positivos e negativos. 

Baixa produção legislativa

Agora, eu percebo que a produção legislativa caiu do ponto de vista da iniciativa dos deputados. Isso me preocupa, por que, querendo ou não, os projetos são o reflexo do diálogo com a sociedade civil, coisa que nós precisamos pensar, aprofundar e ter uma leitura auto-crítica. Acredito que várias questões internas nós não conseguimos evoluir de forma satisfatória. 

TV Distrital

A licitação da TV Legislativa evoluiu, deve estar saindo no início do próximo semestre. Esse processo vem da gestão anterior, tivemos de entendê-la e procuramos encurtar o caminho, pois verificamos que iria trazer prejuízos políticos e técnicos no processo legislativo. 

Avançamos em outros pontos, como nos procedimentos para o encaminhamento de pagamentos dos nossos contratos publicitários. O problema era tão intenso que ainda não conseguimos concluir os pagamentos, mas estamos quase os concluindo, o que permite retomar o processo de publicidade. Queremos agora aprofundar essa gestão administrativa propriamente dita. 


Gestão Administrativa

A Câmara também tem um dificultador que é o processo de correições dos problemas estruturantes do novo prédio, da empresa que construiu o prédio. Este contrato é gerido pela Novacap e ainda não conseguimos que fosse efetivado. Já o contrato para manutenção do prédio está praticamente concluído, assim como o da sinalização. 
Deixa-nos bastante frustrados a implantação dos mastros, cujos processos estão na Administração de Brasília, faz parte da lógica perversa da morosidade de procedimentos que tanto atrapalha a implantação de projetos . Não há dúvidas que a Câmara vem se afirmando como instituição pública do ponto de vista do trabalho dos mandatos. Temos ainda um contencioso de representações contra alguns parlamentares, uns ainda não saíram da procuradoria, outros já estão na Comissão de Ética, os desdobramentos são esperados para o 2º semestre.  Essa é avaliação geral, que exige muito esforço institucional.  

Como o Sr. vê essa falta de vontade dos parlamentares em estar presentes no Plenário e votar projetos de interesse da sociedade e do governo. É um problema de relação com o Executivo? Isso afasta a Casa dos anseios populares?

Eu creio que tem de tudo um pouco. Este é problema oriundo do tamanho da base de apoio ao governo, é um número muito expressivo, não fica muito claro que tipo de relação existe. Também ha projetos políticos que ensejam mudanças na disputa eleitoral, onde vários almejam outros cargos como o Congresso, que começa a tomar corpo e influencia no rendimento individual. Entretanto, é bom lembrar que a população não está desconhecendo que eles foram eleitos para cuidar dos problemas do DF. A Casa é uma instituição permanente, os mandatos não. Creio que a população saiba distinguir o papel da CLDF no diálogo com a sociedade civil e atuação de cada deputado. 
 
Como a Casa deve lidar com os processos de cassação dos deputados que estão em curso, tanto os oriundos da Caixa de Pandora quanto os pontuais advindos de outros processos? Deve ser um julgamento mais jurídico ou mais político?
 
Temos que ver em primeiro lugar os processos que estão a nível da procuradoria, se encaminharão a Mesa Diretora ou não. Caso sim, a Mesa toma providências. Os que estão na Comissão de Ética e Decoro, se submeterão a análise do colegiado e ao Plenário. Creio que os parlamentares estão muito atentos quanto a posição da mídia, o que a mídia social observa dos nossos movimentos aqui dentro. 
 
O que o parlamentar tem que ter claro é que não há nenhum movimento, por mais oculto que seja, que não aparecerá, não virá à tona, não tem como. Sejamos bem claros com isso, a população está muito atenta. Precisamos ter clara a ideia de que aquilo que fizermos ou falarmos não tem 4 paredes. Pra quem é parlamentar tudo o que for falado ou feito tem ouvidos e olhos. Sejamos absolutamente transparentes com o que falamos e agimos, honrando nossa população e agindo da maneira correta. Não condenar onde não há base e, não inocentar onde não há base para absolvição. Daremos conta não só a população, mas a nossa própria consciência. 

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