Enraizado
 As manifestações que tomaram conta do país estão mesmo muito bem 
enraizadas. Segundo divulgou a Confederação de Municípios Brasileiros, 
os protestos estiveram presentes em nada menos que 438 municípios, 
revelando o tamanho do gigante que promete abocanhar a presidente 
Dilma. 
 Grande VITÓRIA !!!!
 Um grupo de jovens que se destaca na liderança das manifestações em 
Brasília quer criar “grupos de trabalho” para acompanhar as votações na 
Câmara, Senado e no Judiciário. Temem pela mudança anunciada na lei da 
“Ficha Limpa” e impunidade de “corruptos” no STJ e STF. Caso obtiverem 
êxito, ajudarão o Brasil!!!
 ''Arraiá'' à distrital
 Quem promoveu um grande “arraia” no final de semana foi o distrital 
Olair Francisco (PTdoB), em sua fazenda. Vários colegas de CLDF 
estiveram presentes, como as deputadas pessedistas Eliana Pedrosa e 
Celina Leão, Agaciel Maia (PTC), Dr. Michel (PEN) e Patrício (PT). O 
anfitrião passava de mesa em mesa cuidando para que não faltasse nada 
aos convidados, enquanto Agaciel cumprimentava um a um os presentes. Mas
 quem chamou mesmo atenção foi Eliana Pedrosa, que discursou como 
pré-candidata ao GDF. Os administradores de Ceilândia, Ari de Almeida, e
 de Águas Claras, Carlos Sidney Oliveira, também estavam entre o 
reservado grupo junino dos distritais. 
 BALANÇO DO SEMESTRE NA CLDF

 Foto: Divulgação
 
Em entrevista exclusiva à Coluna, o Presidente Wasny de Roure (PT) faz um balanço dos seis meses que está no comando da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Em entrevista exclusiva à Coluna, o Presidente Wasny de Roure (PT) faz um balanço dos seis meses que está no comando da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Descontraído, Wasny não deixou de transparecer a preocupação que o momento institucional da Casa exige de seu presidente. Entende e aceita muito bem os problemas e sabe das dificuldades ainda terá de enfrentar.
Qual o balanço que o Sr. faz destes 6 meses que está na presidência da CLDF? Quais são os pontos em que houve avanços e os que ainda faltam avançar?
Eu vejo que esse período que estamos vivendo são momentos de boas iniciativas, de estreitamento em nível de Ministério Público, de Tribunal de Contas e de Tribunal de Justiça. Essas áreas precisam de interlocução. A Câmara esteve presente até em debates do Supremo (STF), convidados por eles. Temos pontos positivos e negativos.
 Baixa produção legislativa
 Agora, eu percebo que a produção legislativa caiu do ponto de vista da 
iniciativa dos deputados. Isso me preocupa, por que, querendo ou não, os
 projetos são o reflexo do diálogo com a sociedade civil, coisa que nós 
precisamos pensar, aprofundar e ter uma leitura auto-crítica. Acredito 
que várias questões internas nós não conseguimos evoluir de forma 
satisfatória. 
 TV Distrital
 A licitação da TV Legislativa evoluiu, deve estar saindo no início do 
próximo semestre. Esse processo vem da gestão anterior, tivemos de 
entendê-la e procuramos encurtar o caminho, pois verificamos que iria 
trazer prejuízos políticos e técnicos no processo legislativo. 
 Avançamos em outros pontos, como nos procedimentos para o 
encaminhamento de pagamentos dos nossos contratos publicitários. O 
problema era tão intenso que ainda não conseguimos concluir os 
pagamentos, mas estamos quase os concluindo, o que permite retomar o 
processo de publicidade. Queremos agora aprofundar essa gestão 
administrativa propriamente dita. 
 Gestão Administrativa
 A Câmara também tem um dificultador que é o processo de correições dos 
problemas estruturantes do novo prédio, da empresa que construiu o 
prédio. Este contrato é gerido pela Novacap e ainda não conseguimos que 
fosse efetivado. Já o contrato para manutenção do prédio está 
praticamente concluído, assim como o da sinalização. 
 Deixa-nos bastante frustrados a implantação dos mastros, cujos 
processos estão na Administração de Brasília, faz parte da lógica 
perversa da morosidade de procedimentos que tanto atrapalha a 
implantação de projetos . Não há dúvidas que a Câmara vem se afirmando 
como instituição pública do ponto de vista do trabalho dos mandatos. 
Temos ainda um contencioso de representações contra alguns 
parlamentares, uns ainda não saíram da procuradoria, outros já estão na 
Comissão de Ética, os desdobramentos são esperados para o 2º semestre. 
 Essa é avaliação geral, que exige muito esforço institucional.  
 Como o Sr. vê essa falta de vontade dos parlamentares em estar 
presentes no Plenário e votar projetos de interesse da sociedade e do 
governo. É um problema de relação com o Executivo? Isso afasta a Casa 
dos anseios populares?
  Eu creio que tem de tudo um pouco. Este é problema oriundo do tamanho 
da base de apoio ao governo, é um número muito expressivo, não fica 
muito claro que tipo de relação existe. Também ha projetos políticos que
 ensejam mudanças na disputa eleitoral, onde vários almejam outros 
cargos como o Congresso, que começa a tomar corpo e influencia no 
rendimento individual. Entretanto, é bom lembrar que a população não 
está desconhecendo que eles foram eleitos para cuidar dos problemas do 
DF. A Casa é uma instituição permanente, os mandatos não. Creio que a 
população saiba distinguir o papel da CLDF no diálogo com a sociedade 
civil e atuação de cada deputado. 
   Como a Casa deve lidar com os processos de cassação dos 
deputados que estão em curso, tanto os oriundos da Caixa de Pandora 
quanto os pontuais advindos de outros processos? Deve ser um julgamento 
mais jurídico ou mais político?
   Temos que ver em primeiro lugar os processos que estão a nível da 
procuradoria, se encaminharão a Mesa Diretora ou não. Caso sim, a Mesa 
toma providências. Os que estão na Comissão de Ética e Decoro, se 
submeterão a análise do colegiado e ao Plenário. Creio que os 
parlamentares estão muito atentos quanto a posição da mídia, o que a 
mídia social observa dos nossos movimentos aqui dentro. 
   O que o parlamentar tem que ter claro é que não há nenhum movimento, 
por mais oculto que seja, que não aparecerá, não virá à tona, não tem 
como. Sejamos bem claros com isso, a população está muito atenta. 
Precisamos ter clara a ideia de que aquilo que fizermos ou falarmos não 
tem 4 paredes. Pra quem é parlamentar tudo o que for falado ou feito tem
 ouvidos e olhos. Sejamos absolutamente transparentes com o que falamos e
 agimos, honrando nossa população e agindo da maneira correta. Não 
condenar onde não há base e, não inocentar onde não há base para 
absolvição. Daremos conta não só a população, mas a nossa própria 
consciência. 
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