terça-feira, 25 de junho de 2013


Nas divisas da fé


Foto: Divulgação

A relação entre cria e criador anda abalada pelos lados da Administração Regional de Taguatinga. O  administrador, Carlos Jales, não anda se entendendo com seu padrinho político, o deputado distrital Washington Mesquita (ainda no PSD). Ontem (24), o Diário Oficial do DF já publicou algumas exonerações na administração, ainda não se falou em mudança de comando, mas não é descartada. Segundo uma fonte palaciana, Carlos Jales estaria disputando as bençãos do padre Moacir, de Pentecostes, para disputar uma vaga de distrital, atropelando o padrinho Mesquita, que pretende disputar a reeleição. 

Se Jales  teria condições de ser o abençoado, deixando Mesquita de fora, só o tempo dirá. O que é conhecido é a diferença de tratamento e simpatia entre os dois. Washington recebe todo mundo com sorrisos e abraços, já na Administração, tudo é menos caloroso. 
 

Um sonho de verão


Em política tudo é mesmo inesperado. Um petista de carteirinha andou apavorando os bastidores políticos com um comentário inesperado. Deixou escapar que o cenário da reeleição do governador Agnelo pode ter uma aliada da oposição. Um antigo projeto político seria tirado da gaveta: oferecer a próxima vaga ao Tribunal de Contas do DF a deputada Eliana Pedrosa (PSD). Assim, Eliana não concorreria ao Buriti. Improvável e infundado! Contudo, Eliana já disputou a indicação ao TCDF com o antigo braço direito do ex-governador José Roberto Arruda, Domingos Lamoglia. Verdade ou não, só mesmo o tempo dirá. 
 

Arrumando a Casa


O grupo de candidatos organizado pelo presidente da ACDF, Cleber Pires, em conjunto com o radialista e apresentador do Brasil Urgente BSB, Toninho Pop, que se reuniu na sexta (21), já confirmou o segundo encontro entre os candidatos, na sexta (28). O objetivo é uni-los uma vez que todo o grupo teve 180 mil votos na última eleição e não tem espaço no governo. A primeira reunião serviu para arrumar a casa, saber quem tem intenção de permanecer no grupo e entender a dinâmica da relação. Agora, começam os debates de como atingir os objetivos e escolher um nome para o grupo. 
 

Queda de braço


Quem venceu uma queda de braço com o Setor produtivo foi o deputado distrital Agaciel Maia (PTC), derrubando o veto do governador, com o apoio dos demais deputados, ao projeto de sua autoria que assegura o mínimo de 5% do salário para o auxílio alimentação dos terceirizados. Apesar de impactar principalmente o Executivo, o projeto serve de base para aferir o percentual dos auxílios alimentação de funcionários de grandes empresas. A queixa do setor é que o parlamentar teria se comprometido a não derrubar o veto, fato que não ocorreu. 
 

Decisão de Plenário


Foto: José Cruz/ABr

O Senado aprovou no dia (18) o chamado Ato Médico (PLS 268/2002). A votação simplificada foi colocada em discussão depois das 23hs, após a desgastante votação do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Durante o encaminhamento, aconteceu um “curto circuito” e os Senadores votaram contra o dispositivo que excluíam os exames de citopatologia (câncer uterino e outros) como privativos dos médicos. Ninguém notou, exceto a assessoria parlamentar do Conselho Federal de Farmácia (Parlamento Consultoria), que detectou a falha e criou o maior reboliço. 

As senadoras  Vanessa Grazziotin (PCdoB/AM) e Lúcia Vânia (PSDB/GO), que haviam se comprometido em proteger os farmacêuticos, procuraram o presidente Renan Calheiros (PMDB/AL) e mostraram que a votação não representou a vontade do Plenário. Renan recolocou em votação no dia 20, na sessão vespertina, e como primeiro item, corrigiu o erro por unanimidade, reintroduzindo o dispositivo na Redação Final. Quem afirma que decisão de Plenário é imutável terá que reavaliar seus conceitos!
 

Mostrando serviço


Foto: Valter Campanato/ABr

A presidente Dilma Rousseff (PT) se reuniu ontem (24) com governadores e prefeitos de capitais para discutir as manifestações. Em suma, propôs cinco “pactos”: a realização de plebiscito para que a sociedade se manifeste sobre a convocação de constituinte exclusiva para a reforma política; a responsabilidade fiscal; a melhora dos serviços de Saúde, com mais investimentos e a importação de médicos de Cuba; a Educação, convocando os parlamentares a aprovarem a destinação de 100% dos recursos dos royalties do petróleo para melhorar o acesso à Educação; uma grande Política Nacional de Transporte Público, com investimentos maciços em VLT’s e Metros, além da criação Conselho Nacional do Transporte Público, que terá a participação da sociedade civil, além de defender uma  legislação que classifique a corrupção como crime hediondo.  Falou o que a sociedade quer ouvir, agora é esperar pra ver se vai surtir efeito.
 

Preocupação salutar e constante


O setor produtivo  está preocupado com o projeto de lei do GDF que cria novas normas para o licenciamento de atividades econômicas. O problema é que o texto prevê que sejam revogados todos os alvarás de funcionamento já expedidos, reeditados dentro da nova lei. Os empresários temem que o prazo estabelecido (30 dias) para entrega da documentação não seja suficiente, fato que obriga começar o processo do zero. O pedido do setor é para que o prazo não expire, caso o atraso seja do próprio governo. Um pedido bem salutar, se considerarmos a morosidade da burocracia. 

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