segunda-feira, 20 de maio de 2013


Reencontro com a história


Foto: George Gianni/PSDB

O PSDB elegeu o senador Aécio Neves como presidente nacional do partido, no sábado (18). Dos 535 filiados com direito a voto, nada menos que 521 votaram em Aécio para comandar a disputada eleitoral de 2014, fortalecendo-o como candidato e abrindo espaço institucional para que o senador tenha maior exposição na mídia. Ovacionado pelos correligionários, Aécio falou por 25 minutos, marcando três pontos importantes, saudando as quase 5 mil lideranças presentes, em tom de união; definindo a bandeira de perpetuação do PT no poder e, deixando claro que sua gestão no partido vai resgatar a história e o legado do governo FHC. 

“Hoje, vocês podem imaginar, é um dia diferente. Hoje, presidente Fernando Henrique, não realizamos apenas mais uma convenção. Hoje, nós nos reencontramos com a nossa história” [...] “Somos, presidente José Serra, o partido da estabilidade econômica, dos programas de transferência de renda, das privatizações que tão bem fizeram ao Brasil, o partido da Lei de Responsabilidade Fiscal” [...] “Queremos tirar o país das garras de um partido político que se esqueceu de suas origens e da sua história. [...] Não será fácil a nossa missão, mas está longe de ser impossível.

Abre alas...


Quem ganhou pontos abrindo alas para Aécio e consolidando sua liderança junto ao diretório do PSDB no DF foi o deputado federal Izalci Lucas. Diversas fachas de apoio ao presidenciável saltavam aos olhos dos participantes da convenção. Izalci pretende se fortalecer em âmbito local para tentar disputar a vaga do Buriti ou mesmo fortalecer sua base de apoio institucional, que pode colocá-lo como presidente da legenda no DF. 

Barra pesada


Foto: Wilson Dias/ABr

“Nunca foi tão difícil ser oposição ao maior canalha deste país. Eu sei o que é enfrentar esse poderio. Um dia eu alertei esse canalha que no governo dele havia mesada para comprar deputados e, desde então, fui escolhido ao lado de José Agripino, Arthur Virgílio e Tasso Jereissati como os seus adversários maiores”. Marconi Perillo (PSDB), governador de Goiás, à respeito de Lula e do Mensalão. 

Grande dificuldade


A celebração católica de Pentecostes reuniu quase 2 milhões de pessoas no Taguaparque. A abertura contou com a presença do governador Agnelo, além do senador Gim Argello (PTB) e do distrital Washington Mesquita (PSD), um dos organizadores do evento. Já no final, a primeira Vela de Pentecostes foi elevada e abençoada pelo Nosso Pai. “Abra seu coração para que o Pai Santíssimo abençoe sua vela, que só deverá ser acesa em um momento de grande dificuldade”, exclamou o Pe. Moacir, comandante da festa. Com uma vela destas, ninguém terá aflição na eleição do ano que vem!

Caça ao tesouro


Procura-se o responsável por provocar uma verdadeira caça ao tesouro em Estados do Nordeste brasileiro. O boato de que a presidente Dilma havia suspendido o Programa Bolsa Família levou uma avalanche de beneficiários a agências da Caixa Econômica e a casas lotéricas dos Estados do Maranhão, Alagoas e Paraíba, causando tumulto ímpar, danificando agências e gerando onda de saques nos benefícios. O Ministério do Desenvolvimento Social teve que divulgar nota oficial desmentindo o boato. Imaginem se a notícia fosse verídica? Entraríamos em guerra civil em menos de 24 horas!


3 perguntas

 Wellington Luiz (PPL)

Deputado Distrital

 

Foto: Roberval Eduão

O Sr. se elegeu pelo PSC, migrou para o PPL e, agora, está indo para o PMDB, legenda tradicional que conta com grandes nomes. Qual sua expectativa de filiação a esse partido tão forte?

O sonho de todo deputado é estar filiado a um grande partido como o PMDB. É claro que agente sabe que o grau de dificuldade é mais elevado, sendo necessário um coeficiente maior de votos, mas quem quer ganhar campeonato não pode escolher adversários. Isso que é importante e é isso que vamos buscar. Penso que o partido tem condições de nos ajudar a ampliar os votos, tenho certeza que o PMDB será fundamental para que possa fazer um bom trabalho, assim como eu estou preparado para ajudar o partido.

Qual a margem de votos que se trabalha para ser eleito em 2014 pelo PMDB? Há uma definição partidária ou mesmo uma projeção pessoal?

É difícil você ter uma expectativa nesse momento em relação ao número de votos necessários. Sabemos que temos que trabalhar com uma margem de 40 a 50% maior do que tivemos nas últimas eleições – Wellington teve 10.333 votos em 2010 – Eu trabalho com a possibilidade de dobrar esse número, acho que é obrigação do parlamentar, pois fomos eleitos, estamos no mandato e construímos os meios para alcançar novamente o objetivo. 

Quando será sua filiação formal no PMDB, pretende fazer alguma cerimônia na ocasião?

Pretendemos formalizar o ingresso no PMDB no dia 4 de junho. Faremos uma solenidade no Clube da Agepol, às 19h. Esperamos reunir um bom número de amigos e apoiadores e poder contar com a presença do vice-governador Tadeu Filippelli, presidente do PMDB-DF. Aproveito para convidar todos a participarem e dividir esse momento conosco. 

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