Fim do voto secreto
Foto: Fábio Rivas/CLDF
A CLDF realizou ontem (18) Comissão Geral de lançamento da campanha
nacional pelo fim do voto secreto, iniciativa do deputado Chico leite. A
sessão teve a participação de poucos deputados da Casa, mas contou com a
presença do senador Paulo Paim (PT) e do deputado federal Roberto
Policarpo, presidente do PT-DF. Todos os convidados ressaltaram a
importância do fim das votações fechadas para a transparência e o
acompanhamento da sociedade do mandato dos parlamentares. O senador
falou da PEC 50, apresentada por ele há anos no Congresso Nacional e que
hoje foi reapresentada por ele com o número de PEC 20/2013, ressaltando
que levará a campanha de Leite para o Senado. Chico falou dos desafios
até aqui para a aprovação da medida na CLDF e da missão de conseguir
mobilizar a questão em nível nacional.
Uma tarde de gafes
Logo no começo da Comissão Geral, ao assumir a presidência dos trabalhos à convite do autor, o presidente da CLDF, Wasny de Roure (PT), deu início as gafes. Primeiro esqueceu de convidar o presidente do seu partido, deputado Policarpo, para compor a Mesa. Depois, ouviu ao pé do ouvido a líder do governo, Arlete Sampaio, se queixar que não tinha sido chamada, corrigindo-a que tinha sido a primeira, mas com o microfone aberto. Seguindo na sessão, agradeceu aos dois líderes do governo na CLDF, Arlete e Chico Vigilante. O agradecimento sou mal nos bastidores. Além dele, o senador Paim também escorregou, ao dizer que convive à décadas com a jornalista Denise Routemburg no Congresso, levantando sorrisos da plateia, completando chamando a deputada Celina Leão (PSD) de Zelina e, ainda mais, ao dizer da falha da assessoria da Casa quanto a não identificação dos demais parlamentares, todos pareciam estar com a cabeça nas nuvens.
Aumentando quórum
Uma boa plateia ouvia atenta a exposição dos convidados sobre o voto secreto. O que chamava a atenção dos presentes era que muitos estavam com crachás da CLDF e do GDF, mas ninguém os conhecia na Casa. A turma invadiu o local destinado aos jornalistas, que, exprimidos, deixaram de acompanhar o restante da sessão. Como tinha três administradores regionais, do Park Way, José Benevenuto Estrela, do Guará, Carlos Nogueira e do Cruzeiro, Antônio Sabino, fica a dúvida se a plateia acompanhava os dirigentes ou se eram servidores comissionados da Casa que costumam estar lotados fora!
Sem torcida contra
Fomos procurados pela assessoria do ex-deputado e suplente do distrital
Raad Massouh (PPL), Paulo Roriz (DEM), quanto a nota “Pela abertura”,
publicada ontem (18), onde afirmamos que 12 espectadores da platéia na
Comissão de Ética que pedia logo a cassação de Raad estava lá a mando de
Paulo, após ouvirmos um dos manifestantes. Segundo sua assessoria,
Paulo Roriz não tem acompanhando o cenário/movimentação política de
Brasília, estando trabalhando somente em suas empresas e que, o mesmo
encontra-se em viagem para o exterior, sendo inverdade qualquer
movimentação atribuída a sua pessoa, já que ele não torce e nem deseja
que nenhum deputado distrital da atual legislatura seja cassado. Ta
falado!
Devagar e sempre
A página da Secretaria de Governo trás levantamento dos projetos do
Poder Executivos aprovados na CLDF em 2013, são apenas 14 os projetos do
GDF aprovados pela Casa. Em comparação com o mesmo período do ano
passado, onde 19 projetos do governo tinham sido aprovados e, em 2011,
quando 20 projetos já tinha passado pelo Plenário até abril, a produção é
lenta. Até ontem (19), a Câmara só votou os 14 projetos do Executivo,
16 vetos do governador e 1 projeto de parlamentar (Ordem do Dia).
Chegando junto
Foto: Reprodução
O deputado federal Geraldo Magela (PT) retornou a Câmara dos Deputados
seguindo o slogan do GDF, chegando junto. Magela (foto), retornou a Casa
relatando o projeto de lei que inibe a criação de partidos políticos,
ao impedir que o tempo de TV e o fundo partidário sejam transferidos por
parlamentares ao migrarem para novas siglas. O projeto foi aprovado
pela Câmara na noite de quarta-feira (17) e ainda terá que passar pelo
Senado. A medida atinge, principalmente, o projeto de criação da Rede
Sustentabilidade, de Marina Silva, que pode influenciar diretamente na
disputa eleitoral de 2014. Pelo texto aprovado, os novos partidos terão
que concorrer nas eleições seguintes à sua criação com o tempo mínimo de
TV e com um pequeno percentual do fundo partidário, não sendo
beneficiados pela adesão de parlamentares, como aconteceu recentemente
com o PSD.
No caso do PPS e o PMN, que se juntaram para criar o Partido Mobilização Democrática (MD), a medida não atrapalha, pois se trata de fusão, onde as siglas terão direito ao tempo de televisão e ao fundo partidário de maneira proporcional ao número de parlamentares que possuem. Magela avalia que o texto resgata a ideia da fidelidade partidária e que os novos partidos terão direito ao tempo de TV e ao fundo partidário a partir da primeira eleição que enfrentarem, de acordo com os votos que receberem. Com isso, a relação com o senador Rodrigo Rollemberg (PSB) pretende esquentar, já que ele e o seu partido foram veementemente contra a mudança.
No caso do PPS e o PMN, que se juntaram para criar o Partido Mobilização Democrática (MD), a medida não atrapalha, pois se trata de fusão, onde as siglas terão direito ao tempo de televisão e ao fundo partidário de maneira proporcional ao número de parlamentares que possuem. Magela avalia que o texto resgata a ideia da fidelidade partidária e que os novos partidos terão direito ao tempo de TV e ao fundo partidário a partir da primeira eleição que enfrentarem, de acordo com os votos que receberem. Com isso, a relação com o senador Rodrigo Rollemberg (PSB) pretende esquentar, já que ele e o seu partido foram veementemente contra a mudança.
Aproximação estratégica
Foto: Reprodução
O bloco União e Força (PTB, PR, PSC e PPL) recebeu no Senado, na
terça-feira (16), o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). O
encontro, de iniciativa do senador Armando Monteiro (PTB-PE), integra a
agenda de reuniões da bancada com diversas autoridades. O líder do grupo
é o senador Gim Argello (PTB). Campos levou consigo o senador Rodrigo
Rollemberg (PSB), que estreitou relações com os liderados de Gim.
Pensando bem, a aproximação entre Campos e Gim é bem estratégica, com
consequências capazes de embalar a campanha de Campos no DF. Daí a
necessidade de definição rápida quanto sua vaga para disputar o Senado
na chapa governista, afinal, opções de palanque não faltam a Gim, o
suplente de senador que mudou a lógica orçamentária no Senado, com nada
menos que R$ 18 bilhões aprovados na peça orçamentária.
Escola comunitária
A Administração Regional de Brasília entrega no sábado(20), cerca de
200 certificados dos cursos de síndicos, prevenção e combate a incêndios
e porteiros. Os cursos, da chamada Escola de Gestão Comunitária são
ministrados por especialistas de órgãos do GDF e de organizações
parceiras. Incluem temas como legislação de condomínios, noções de
contabilidade, mediação de conflitos, relações interpessoais, Brasília
tombamento e regras para intervenção e a relação estado/sociedade civil
no DF. Os novos cursos iniciam em maio para zeladores, junho para
síndicos em julho para porteiros e têm a aprovação como ótimo ou bom por
96% dos alunos das turmas anteriores. O administrador Messias de Souza
afirma que com essa formatura de sábado chega a montante de quinhentas
pessoas formadas pela Escola. “É uma conquista que deu certo e vamos
formar mais quinhentas pessoas ainda esse ano. Assim, posso afirmar que
estamos fazendo a nossa parte numa sociedade cada vez mais
individualista com conflitos permanentes”, avalia o administrador.
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