segunda-feira, 11 de março de 2013

 

Múltiplas escolhas


Foto: Divulgação
Convite político chega aqueles com potencial eleitoral. Nos bastidores, os partidos trabalham nomes em potencial que possam dar-lhes margem de votos e, assim, puxar outros candidatos. No momento, um dos mais cotados pelos partidos, no cenário local, é o distrital Washington Mesquita (PSD). O parlamentar que se elegeu pelo PSDB e foi para o recente PSD, têm sido muito cortejado, possuindo múltiplas escolhas. À coluna, o parlamentar falou dos convites para reforçar os quadros dos seguintes partidos: PTB, PMDB, PT e voltar para o PSDB.

Ninho


No ninho tucano, Washington ainda enfrenta resistências sobre a volta. Sua margem de votos, vinda da festa religiosa de Pentecostes e seu líder, Padre Moacyr, pesa em qualquer legenda, principalmente, nas que querem disputar o GDF.

Depois da majoritária


Washington disse que só vai decidir para onde ir depois da definição da chapa majoritária, ou seja, o comando do Buriti. O parlamentar acredita que isso deve ocorrer até agosto, sobrando quase dois meses para a decisão, já que a data para filiação partidária é de um ano antes das eleições. O parlamentar acredita que os convites são um reconhecimento ao trabalho que vem desenvolvendo.

Pastor da desunião


Foto: Ag. Câmara
A comoção nacional contra o deputado federal Marco Feliciano (PSC/SP), o pastor da desunião  que assumiu a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, marcou o final de semana de protestos pelo país. Depois de várias declarações consideradas racistas, preconceituosas e homofóbicas e de responder a processos no STF, Feliciano experimentou seu momento de fama da pior maneira possível. Pastor da Igreja Assembleia de Deus, Feliciano  (foto), também foi denunciado por fazer uso de verba do mandato para empregar colegas pastores. Agora, o presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB/RN), diz que a manutenção do pastor à frente da Comissão pode ser reavaliada, mas defende que a indicação fique com o PSC.

Fundo estadual


Fundamental para gerar harmonia entre os Estados dentro da federação, bem como para corrigir distorções no desenvolvimento regional, o Fundo de Participação dos Estados (FPE) passa agora a ser a grande pauta do Congresso Nacional. As necessárias mudanças ao sistema de divisão de recursos entre os Estados são pressionadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que deu 150 dias para o Congresso aprovar outra lei. Na quarta-feira (13), os presidentes da Câmara e Senado, com os líderes de ambas as Casas, receberão os 27 governadores para debater os pleitos de cada um antes da votação, que deve ter pauta definida após a reunião de quarta. A reunião promete ser uma verdadeira troca de farpas, pré-teste à união do pacto federativo, abalado pela votação dos Royalties do Petróleo.

108 anos de “bem sem olhar a quem”


O 108º aniversário do Rotary International será comemorado nesta segunda-feira, às 10h, em sessão solene da Câmara dos Deputados, no plenário Ulysses Guimarães. O Rotary Clube que possui como lema: Fazer o Bem sem Olhar a Quem, levando ajuda silenciosa, mas essencial, às pessoas que realmente precisam. O autor da iniciativa é deputado federal Luiz Pitiman (PMDB/DF).

Cortando na carne


A presidente Dilma Rousseff anunciou, na sexta-feira (8), em rede nacional , a isenção de impostos incidentes nos itens da cesta básica. Depois de meses de alta nos preços dos alimentos, que pesam consideravelmente no índice da inflação, o Governo decidiu cortar literalmente na carne para segurar este perigo silencioso que intimida o brasileiro. Na verdade, a redução quer esconder os números ruins da economia, presenteando os brasileiros com a ‘fase das mentiras de campanha’. Maquia-se os números, esconde daqui, esconde de lá, passa mais um ‘mêsinho’ daqui e, depois, vem uma redução de impostos, mostrando que a inflação é real e que estamos em plena campanha. Só assim é possível negar o presente, pois as pessoas estão na ilusão de estar ganhando!

3 Perguntas


Cláudio Abrantes (sem partido)


Foto: Reprodução
 
Após sua saída do PPS, a Justiça lhe deu 30 dias para definir um partido. Esse tempo já terminou? Já decidiu para onde ir?

A Justiça me concedeu 30 dias para definição de uma nova sigla, a contar de trinta de janeiro. Ingressei com alguns embargos à decisão, se agente ganhar, a partir desse momento, terei mais 30 dias. Como os embargos ainda não foram julgados, tenho ainda este tempo, decidindo somente depois para qual partido irei.

Sua filiação ao PT é tida como certa. Seus projetos na área cultural também são conhecidos. Diante de um possível cenário de reformulação na Secretaria de Cultura, seria possível que assumisse o cargo?

Já fui sondado para assumir a Secretaria de Cultura. Não é que não me interessa, mas sou deputado de primeiro mandato, preciso fazer meu papel na Câmara. Não há nenhuma possibilidade de eu deixar o mandato neste momento. Se me perguntassem quem indicaria para a Secretaria de Cultura, o nome seria o do próprio secretário Hamilton Pereira.

O peso da definição nas Comissões da CLDF influi na sua decisão para qual partido vai?

O próprio argumento utilizado por alguns para que eu não assumisse a presidência da Comissão de Assuntos Fundiários (CAF) foi minha possível filiação ao PT, que teria um peso diferenciado na composição das comissões. Se tivéssemos feito esta discussão durante a eleição da Mesa Diretora, não teria este problema. Já estava sem partido, fato que não teria influenciado naquele momento. De certa forma, essa implicação existe, pois foi o critério utilizado na CAF. Só quero o bem da sociedade. Vamos esperar.

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