Custo explicável
A CLDF publicou, na última quinta-feira (28), relatório de gestão
fiscal da Casa. De acordo com o documento, o legislativo economizou, de
janeiro a dezembro de 2012, R$ 22 milhões com o custo de pessoal,
somando R$ 58,7 milhões em economia em relação a receita disponível, R$
348,7 milhões. As despesas líquidas ficaram em R$ 266 milhões, além de
restantes a pagar de R$ 23,8 milhões, totalizando R$ 289 milhões. De
2009 a 2012, as despesas do legislativo local cresceram 24,4%, índice
próximo a inflação ao consumidor no período (23,5%).
Os dez mais...
O Tribunal Regional Eleitoral (TER-DF) divulgou levantamento sobre
filiações partidárias no DF. De acordo com o Tribunal, são 150 mil os
cidadãos filiados a partidos políticos no Distrito Federal. Confira
abaixo a lista com as principais forças da Capital:
Os 10 maiores em número de filiados:
PMDB – 25.982
Democratas – 18.840
PSDB – 15.745
PSC – 13.476
PR – 11.630
PDT – 11.369
PT – 8.629
PP – 7.130
PPS – 4.533
PTB – 4.173.
PMDB – 25.982
Democratas – 18.840
PSDB – 15.745
PSC – 13.476
PR – 11.630
PDT – 11.369
PT – 8.629
PP – 7.130
PPS – 4.533
PTB – 4.173.
Fazendo as contas
Somando os filiados ao DEM (18.840) com os filiados ao PSDB (15.745),
mais os do PSC (13.476), chegamos ao total de 48.061 eleitores. Segundo,
terceiro e quarto maiores partidos, respectivamente, em termos de
filiados, são as siglas de oposição, onde há influência dos
ex-governadores Joaquim Roriz e José Roberto Arruda. Se unidos, possuem
munição para um embate eleitoral de primeira grandeza.
Contesto!
A sétima posição do PT no ranking desagradou o deputado distrital Chico
Vigilante (PT). Segundo o TRE, são apenas 8.629 os petistas filiados no
Distrito Federal. Para a legenda, os números chegam a 30 mil filiados.
Vigilante diz que os números de DEM e PSDB estão ultrapassados, são da
época dos rivais. Para ele, PSD, com 183 filiados, e PEN, com apenas 9,
certamente possuem mais seguidores.
Iludido
Foto: Wilson Dias/ABr
“Acho que o Governo não está nos iludindo. É mais grave: ele está
iludido”. Senador Cristovam Buarque (PDT/DF), sobre os rumos da economia
brasileira.
Eventos regulados
O GDF publicou ontem (04) decreto com novas normas para o licenciamento
de eventos sem fins lucrativos em áreas públicas. A norma visa aumentar
a segurança do público. Entre as mudanças, a ampliação de sete para
vinte dias no requerimento de realização dos eventos. Os locais deverão
passar por fiscalização e a apresentação de projeto básico e medidas de
prevenção de incêndios também serão exigidos.
Cúmulo eleitoral
Nove municípios brasileiros realizaram no domingo (03) novas eleições
para prefeito. O pleito se deu em decorrência dos candidatos vencedores
em 2012 terem esbarrado na lei da “Ficha Limpa”. Dois casos chamam a
atenção pela situação instável a que continuarão. Em Balneário Rincão
(SC), o candidato eleito é Décio Góes (PT), que ganhou a eleição em
2012, mas teve os votos anulados por ser “Ficha Suja”. Como a punição
prevista na lei é de oito anos sem os direitos políticos e a condenação
de Góes terminou em 31 de dezembro, ele se candidatou de novo e ganhou a
eleição com 85,54% dos votos válidos.
Em casa
Situação parecida aconteceu na cidade de Camamu (BA). Inviabilizado na
última hora de concorrer ao cargo, Zequinha da Mata (PP) lançou a irmã,
Emiliana do Zequinha, como candidata a prefeita. Foi eleita com 40,78%
dos votos válidos, aumentando ainda mais a insegurança institucional
provocada pelo novo pleito. Tanto no caso de Camamu, quanto no caso de
Balneário Rincão, os municípios seguem governados pelos respectivos
presidentes das Câmaras de Vereadores.
Cachaça reconhecida
Brazilian Rum. Este era o nome utilizado até aqui para a venda de
cachaça brasileira nos EUA. A partir de 11 de abril, a cachaça será
exportada à terra do Tio Sam como produto de origem exclusiva, ou seja,
trará no rótulo que o produto é genuinamente brasileiro. Foram mais de
40 anos de negociações. Com a medida, a cachaça deve ganhar de 5 a 10%
do mercado americano de rum e ter redução de cerca de 40% nos impostos
cobrados em solo americano. A estimativa é de que o país importe de 2 a 3
mil caixas da branquinha por ano.
Novos contratos
Foto: Renato Araújo/ABr
A Câmara dos Deputados prepara uma mudança no seu contrato de telefonia. A intenção é separar o contrato único que a Casa mantém para todos os parlamentares. Assim, cada um dos 513 deputados poderia assinar contratos individuais, abrindo possibilidade de concorrência entre as operadoras. Os contrários afirmam que isso representará grande aumento de custos do serviço, que seriam custeados com a verba de gabinete. Outros, afirmam que é necessário pois cada parlamentar poderia escolher a operadora com melhor atuação em cada Estado. Nos corredores, circula a informação de que o “lobby” da mudança é do ex-governador do Rio, deputado Anthony Garotinho (PR/RJ).
Tucanos no Goiás
Foto: Márcia Kalume/Ag. Senado
Foto: Márcia Kalume/Ag. Senado
Ontem (04), o PSDB do Goiás realizou seu Fórum Estadual. O
presidenciável Aécio Neves foi recebido ao som de “Brasil pra frente,
Aécio Presidente”! Nem isso fez o mineiro antecipar sua candidatura.
Para ele, o Governo tirou os olhos de 2013 e só pensa em 2014, enquanto
devia estar preocupado com o “pibinho” e com a economia. O partido fará,
a exemplo do PT, uma série de seminários para reforçar as ideias e
propostas do partido. “O Brasil não precisa de um salvador da pátria.
Precisamos de um projeto alternativo, focado na eficiência”, declarou.
Prazo perto do fim
O impasse relativo as expansões comerciais da Asa Sul, conhecidas como
“puxadinhos”, regularizados pela lei nº 766/2008, continua. Em reunião
na última sexta-feira (01), na Administração de Brasília, entidades
representativas dos comerciantes tiveram uma má notícia: apenas 5% do
comércio da Asa Sul está em situação regular, de cerca de 2 mil
empreendimentos. O prazo para adequação à lei expira no próximo dia 30
de abril e não será prorrogado, pois a extensão da data já aconteceu por
três vezes. Na reunião, foi apresentada uma estatística de todo o
processo. Estiveram presentes representantes da ACDF, Ascom,
Sindivarejista, Abrasel e técnicos do governo e da CEB. A solução,
segundo representantes dos empresários, seria uma nova lei, com regras
mais claras, sem a necessidade de adesão de todos e com um tempo mínimo
de adequação.
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