Ainda não
Continua sem solução a composição das comissões permanentes da CLDF. Ontem (20), o Plenário conseguiu analisar alguns vetos do governador, porém não houve entendimento para que elegesse os presidentes das comissões. A divergência segue na de Assuntos Fundiários (CAF), onde disputam Cláudio Abrantes (s/ partido) e Cristiano Araújo (PTB) (foto). A indicação já ameaçara a composição do bloco partidário (PSB/PEN). Agora, parece ser apenas uma questão de entendimento quanto ao comando da CAF. Cristiano costura a presidência, mas, Abrantes conta com apreço do governador Agnelo. A decisão deve ocorrer hoje, depois que já houve tempo das articulações acontecerem.
Proporção ou votação?
O assunto ainda pendente faz vigorar uma pergunta entre os distritais: a proporcionalidade será mantida ou segue o protocolo regimental de votação? A última opção tende a fortalecer as articulações individuais, levando a disputa diretamente para a força de cada deputado. Assim, os blocos perdem parte do peso da decisão e as surpresas tendem a acontecer.
Almoço da paz?
Como não podia deixar de ser, articulação política se faz em mesa, neste caso, de churrascaria mesmo. Ontem (20), os dois principais personagens do momento, Cláudio Abrantes e Cristiano Araújo, almoçaram com o ex-presidente da CLDF, deputado Patrício (PT). O entro ocorreu em uma churrascaria do Setor Gráfico. Mesmo sem ter participado das primeiras sessões, Patrício foi o “meio de campo” da conversa entre os dois. No final da tarde, perguntei ao deputado Cristiano sobre o almoço, a resposta não foi empolgante... ta resolvido?
To chegaaando
Depois do almoço, o deputado Patrício (PT) abriu o ano legislativo no Plenário. Chegou revigorado, ao pedir a palavra em questão de ordem: “Estou sabendo das coisas pela mídia. Quero dizer aqui o que falei aos líderes, aceito ser o Corregedor Ad Hoc do caso do deputado Raad” - o parlamentar terá de explicar problemas no uso de emendas de sua autoria. No Plenário meio vazio, todos reagiram surpresos. Nos bastidores, o anúncio oficial não foi surpresa, mas também não foi muito bem recebido.
Jogo dos “13 Erros”
O senador Aécio Neves (PSDB/MG) parece ter engatado uma terceira. Depois do discurso crítico ao Governo Federal, em dezembro, ocupou novamente a tribuna do Senado, ontem (20), para apontar 13 fracassos do PT. No dia em que os petistas comemoram 32 anos de partido, Aécio foi veemente: disse que o PT está exaurindo a herança bendita de FHC, que defende a ilegalidade e tem complacência com a corrupção. Criticou a economia e afirmou que todas as vezes que o PT teve de optar pelo partido ou pelo Brasil, ficou com o PT.
Veja abaixo os 13 fracassos apontados pelo senador Aécio Neves:
1) O comprometimento do nosso desenvolvimento
2) A paralisia do país: o PAC da propaganda e do marketing
3) O tempo perdido: a indústria sucateada
4) Inflação em alta: a estabilidade ameaçada
5) Perda da credibilidade: a contabilidade criativa
6) A destruição do patrimônio nacional: a derrocada da Petrobras e o desmonte das estatais
7) O eterno país do futuro: o mito da autossuficiência e a implosão do etanol
8 ) Ausência de planejamento: o risco de apagão
9) Desmantelamento da Federação: interesses do país subjugados a um projeto de poder
10) Brasil inseguro: (In)segurança pública e o flagelo das drogas
11) Descaso na saúde, frustração na educação
12) O mau exemplo: o estímulo à intolerância e o autoritarismo
13) A defesa dos maus feitos: a complacência com os desvios éticos
Determinado
O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN), está mesmo determinado a colocar em pauta votações que assegurem a melhoria da imagem da Casa. Deixou claro para os líderes partidários que quer votar em breve o projeto, já aprovado no Senado, que acaba de vez com o 14º e 15º salários de deputados e senadores. O custo da mordomia chega a R$ 31,7 milhões. Este ano, apenas 29 parlamentares abriram mão do benefício. O projeto está parado há 7 meses na Câmara. Experiente, Alves sabe que a Casa paga alto custo político segurando a abolição dos pagamentos extras, não quer que essa conta fique nas suas costas.
Antecipando despedida?
“A resposta que nós vamos dar a eles é a reeleição da Dilma, em 2014”, Lula, no encontro do PT, sobre o discurso de Aécio Neves ontem (20) no senado. Será que o “calor” do palanque fez Lula antecipar sua despedida?
Antecipar o registro de candidaturas?
O deputado federal Mauro Benevides (PMDB/CE) apresentou projeto para antecipar o período de convenções partidárias e registros de candidaturas eleitorais. A proposta fixa a data entre 1º e 31 de maio (ano eleitoral) para realização das convenções. Hoje, a data é de 10 a 30 de junho. Antecipa também o registro final em 5 de junho, sendo atualmente até 5 de julho. O objetivo é dar mais tempo de análise e ratificação para a justiça eleitoral examinar as condições de elegibilidade de cada candidatura, evitando casos como o da “Ficha Limpa”, onde só durante ou depois da campanha o candidato perdeu o direito à disputa. A questão é que, dessa forma, antecipa-se também a campanha, aumentando gastos e também a paralisia institucional do período eleitoral.
Continua sem solução a composição das comissões permanentes da CLDF. Ontem (20), o Plenário conseguiu analisar alguns vetos do governador, porém não houve entendimento para que elegesse os presidentes das comissões. A divergência segue na de Assuntos Fundiários (CAF), onde disputam Cláudio Abrantes (s/ partido) e Cristiano Araújo (PTB) (foto). A indicação já ameaçara a composição do bloco partidário (PSB/PEN). Agora, parece ser apenas uma questão de entendimento quanto ao comando da CAF. Cristiano costura a presidência, mas, Abrantes conta com apreço do governador Agnelo. A decisão deve ocorrer hoje, depois que já houve tempo das articulações acontecerem.
Proporção ou votação?
O assunto ainda pendente faz vigorar uma pergunta entre os distritais: a proporcionalidade será mantida ou segue o protocolo regimental de votação? A última opção tende a fortalecer as articulações individuais, levando a disputa diretamente para a força de cada deputado. Assim, os blocos perdem parte do peso da decisão e as surpresas tendem a acontecer.
Almoço da paz?
Como não podia deixar de ser, articulação política se faz em mesa, neste caso, de churrascaria mesmo. Ontem (20), os dois principais personagens do momento, Cláudio Abrantes e Cristiano Araújo, almoçaram com o ex-presidente da CLDF, deputado Patrício (PT). O entro ocorreu em uma churrascaria do Setor Gráfico. Mesmo sem ter participado das primeiras sessões, Patrício foi o “meio de campo” da conversa entre os dois. No final da tarde, perguntei ao deputado Cristiano sobre o almoço, a resposta não foi empolgante... ta resolvido?
To chegaaando
Depois do almoço, o deputado Patrício (PT) abriu o ano legislativo no Plenário. Chegou revigorado, ao pedir a palavra em questão de ordem: “Estou sabendo das coisas pela mídia. Quero dizer aqui o que falei aos líderes, aceito ser o Corregedor Ad Hoc do caso do deputado Raad” - o parlamentar terá de explicar problemas no uso de emendas de sua autoria. No Plenário meio vazio, todos reagiram surpresos. Nos bastidores, o anúncio oficial não foi surpresa, mas também não foi muito bem recebido.
Jogo dos “13 Erros”
O senador Aécio Neves (PSDB/MG) parece ter engatado uma terceira. Depois do discurso crítico ao Governo Federal, em dezembro, ocupou novamente a tribuna do Senado, ontem (20), para apontar 13 fracassos do PT. No dia em que os petistas comemoram 32 anos de partido, Aécio foi veemente: disse que o PT está exaurindo a herança bendita de FHC, que defende a ilegalidade e tem complacência com a corrupção. Criticou a economia e afirmou que todas as vezes que o PT teve de optar pelo partido ou pelo Brasil, ficou com o PT.
Veja abaixo os 13 fracassos apontados pelo senador Aécio Neves:
1) O comprometimento do nosso desenvolvimento
2) A paralisia do país: o PAC da propaganda e do marketing
3) O tempo perdido: a indústria sucateada
4) Inflação em alta: a estabilidade ameaçada
5) Perda da credibilidade: a contabilidade criativa
6) A destruição do patrimônio nacional: a derrocada da Petrobras e o desmonte das estatais
7) O eterno país do futuro: o mito da autossuficiência e a implosão do etanol
8 ) Ausência de planejamento: o risco de apagão
9) Desmantelamento da Federação: interesses do país subjugados a um projeto de poder
10) Brasil inseguro: (In)segurança pública e o flagelo das drogas
11) Descaso na saúde, frustração na educação
12) O mau exemplo: o estímulo à intolerância e o autoritarismo
13) A defesa dos maus feitos: a complacência com os desvios éticos
Determinado
O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN), está mesmo determinado a colocar em pauta votações que assegurem a melhoria da imagem da Casa. Deixou claro para os líderes partidários que quer votar em breve o projeto, já aprovado no Senado, que acaba de vez com o 14º e 15º salários de deputados e senadores. O custo da mordomia chega a R$ 31,7 milhões. Este ano, apenas 29 parlamentares abriram mão do benefício. O projeto está parado há 7 meses na Câmara. Experiente, Alves sabe que a Casa paga alto custo político segurando a abolição dos pagamentos extras, não quer que essa conta fique nas suas costas.
Antecipando despedida?
“A resposta que nós vamos dar a eles é a reeleição da Dilma, em 2014”, Lula, no encontro do PT, sobre o discurso de Aécio Neves ontem (20) no senado. Será que o “calor” do palanque fez Lula antecipar sua despedida?
Antecipar o registro de candidaturas?
O deputado federal Mauro Benevides (PMDB/CE) apresentou projeto para antecipar o período de convenções partidárias e registros de candidaturas eleitorais. A proposta fixa a data entre 1º e 31 de maio (ano eleitoral) para realização das convenções. Hoje, a data é de 10 a 30 de junho. Antecipa também o registro final em 5 de junho, sendo atualmente até 5 de julho. O objetivo é dar mais tempo de análise e ratificação para a justiça eleitoral examinar as condições de elegibilidade de cada candidatura, evitando casos como o da “Ficha Limpa”, onde só durante ou depois da campanha o candidato perdeu o direito à disputa. A questão é que, dessa forma, antecipa-se também a campanha, aumentando gastos e também a paralisia institucional do período eleitoral.
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