quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Minha coluna no Jornal Alô Brasília desta Quarta

Viagem Boa



O governador Agnelo Queiroz viaja hoje (20) para o encontro “10 anos de Governo Democrático e Popular”, organizado pelo PT. O evento será realizado nesta quarta-feira (20), no Hotel Holiday Inn Parque Anhembi, em São Paulo, e contará com a presença do ex-presidente Lula e da presidenta Dilma Rousseff. O governador viaja  com Dilma no avião presidencial, aproveitando para colocar o papo em dia e articular políticas para o DF.

Despedida
Faleceu ontem (19) um grande personagem da política e dos negócios, o empresário Gustavo Capanema, presidente do Grupo Federal Seguros. Filho do saudoso ministro da Educação Gustavo Capanema. O empresário morreu no Hospital Samaritano, em Botafogo, em decorrência de um câncer.  O enterro será hoje no cemitério São João Batista.

Dossiê socialista

O tal dossiê contra a blogueira cubana Yoani Sánchez, distribuído pela Embaixada de Cuba a militantes do PT e PCdoB, em 6 de fevereiro, foi confirmado pelo coordenador-geral de Novas Mídias da Secretaria-Geral da Presidência da República, Ricardo Poppi Martins, que participou da reunião (até então quase clandestina) e afirma ter recebido o documento. Resta agora o governo ter uma atitude decente, pois compartilhar ou até mesmo omitir uma tramóia como esta é ser conivente com as mazelas da ditadura cubana.

Aconchegado

A Câmara dos Deputados criou ontem (19) duas novas comissões para “abrigar” o PSD, desmembrando as mesmas. A primeira é a de Saúde, Seguridade Social e Família, que será dividida em duas: uma para a Saúde e outra para Seguridade Social. A segunda será a de Turismo e Desporto, tornando-as independentes. Apesar dos cargos ainda não estarem definidos, o PSD já se sente mais “aconchegado” na Casa, sendo hoje a quarta maior bancada. Com isso, a Casa passará a ter 22 comissões. Só há duas alternativas: ou se remaneja pessoal ou aumenta-se, elevando também o custo com novos servidores.

Cortando na carne...

Chegou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a alta concentração (patrocinada pelo BNDES com recursos públicos) em curso no setor de carnes. Na sessão de hoje (20), será definido o relator da investigação dos negócios do Frigorífico JBS Friboi, maior produtor de proteína animal do mundo, que soma mais de 90 operações no Brasil e no exterior, não informadas ao Cade. Fontes acreditam que o relator deverá ser o conselheiro Marcos Paulo Veríssimo.

Desarranjo institucional


A eleição para as presidências das comissões permanentes da CLDF parecia decida, mas um “desarranjo” no bloco PSB/PEN/PPS deixou a decisão para hoje. Os distritais Cláudio Abrantes (s/ partido) e Joe Valle (PSB) divergem de algumas indicações, levando a desarticulação do acordo firmado anteriormente. Como o Diário da Câmara já publicou hoje as indicações dos blocos partidários, a mudança pode interferir em toda a composição definida. Em OFF, parlamentares acreditam que o fato pode prejudicar a indicação de ambos a postos de comando...

Igual ao Conclave do Papa

Perguntei ontem (19) ao deputado Aylton Gomes (PR) como seria o desfecho do acordo para eleição dos presidentes das comissões. A resposta foi rápida: “Ta igual ao conclave do Papa, sem fumaça branca”.

Media training

Muitos distritais estão tomando boas aulas de media training. A fala anda mais mansa, o olhar solto entre o público e as pronúncias mais corretas. Tudo preparo para as eleições do ano que vem. Claro que ainda tem uns dois que “berram” e “batem” na língua.

Se eu fosse.....saía preso!

Uma decisão judicial de primeira instância quer retirar os proprietários de cantinas localizadas no interior de escolas públicas. Ontem (19), cerca de 300 cantineiros participaram da sessão da CLDF, onde os primeiros 30 minutos foram dedicados à questão. O líder do bloco PT-PRB, deputado Chico Vigilante (PT), defendeu com unhas e dentes os merendeiros. “Se eu fosse secretário de Educação eu saía preso, mas não tirava os cantineiros das escolas”, esbravejou o parlamentar.

3 Perguntas à Agaciel Maia

Como fica o “desarranjo” no acordo para indicação das comissões? Pode implicar em alguma mudança na questão da proporcionalidade?

A questão regimental é que as indicações dos blocos prevaleçam. Agora, não necessariamente precisam continuar existindo depois da votação. É sempre ruim um desentendimento desses, que quebra a harmonia de indicações baseadas na proporcionalidade nas comissões.

O que espera que aconteça nesta situação?
Espero que eles (Cláudio e Joe) resolvam logo, cheguem a um entendimento e que os critérios possam ser mantidos.

A desarmonia pode gerar algum problema?

Pode acontecer depois.  O problema é que as pessoas já foram indicadas. A revisão pode se dar em decorrência das proporcionalidades nas vice-presidências. Aí é onde está o conflito.

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