Iniciativa popular, o caminho do cidadão
Foto: Antonio Cruz/Abr
O relatório revela também a taxa de adesão aos projetos prioritários do Governo por parte dos partidos e suas bancadas. Os mais coesos, por adesão absoluta (bancada) são: PT (69,65%), PCdoB (57,21%), PSB (48,58%), PRB (49,49%) e PP (43,59%). O gigante PMDB, que ocupa grande parte dos cargos do governo, figura na lista como 7º partido mais coeso, com (39,92%). A oposição não fica atrás, o PSDB votou com o governo em (20,18%), das 24 votações nominais analisadas no relatório.
Alguma razão?
Foto: Antonio Cruz/Abr
As leis de chamada iniciativa popular são aquelas onde a sociedade pode
expressar diretamente sua vontade que determinado tema possa vir a ser
lei, ou pelo menos essa é a intenção. Esse direito é assegurado pela
Constituição Federal de 1988, bem como pela Lei Orgânica do DF (LODF),
mas é um mecanismo difícil de ser posto em prática.
Brasil
Pela Constituição, um projeto de iniciativa popular precisa receber a assinatura de pelo menos 1% dos eleitores brasileiros – cerca de 1,4 milhão de assinaturas – divididos entre cinco estados, com não menos de 0,3% do eleitorado de cada estado. A assinatura de cada eleitor deverá ser acompanhada de nome completo, endereço e número completo do título eleitoral – com zona e seção — e as listas de assinatura devem ser organizadas por município e por estado, de acordo com formulário que deve ser retirado na Câmara dos Deputados.
Pela Constituição, um projeto de iniciativa popular precisa receber a assinatura de pelo menos 1% dos eleitores brasileiros – cerca de 1,4 milhão de assinaturas – divididos entre cinco estados, com não menos de 0,3% do eleitorado de cada estado. A assinatura de cada eleitor deverá ser acompanhada de nome completo, endereço e número completo do título eleitoral – com zona e seção — e as listas de assinatura devem ser organizadas por município e por estado, de acordo com formulário que deve ser retirado na Câmara dos Deputados.
DF
No caso do Distrito Federal não é diferente. Para que os cidadãos
possam ter iniciativa de leis é necessário o recolhimento dos mesmos
percentuais, ou seja, 1% do eleitorado (algo entorno de 250 mil
assinaturas) divididos em três zonas eleitorais, além da proporção de
não menos de 0,3% do eleitorado de cada zona. Temos 21 Zonas Eleitorais
que correspondem as 31 cidades-satélites, assim, é preciso colher
assinaturas de 0,3% dos eleitores em três delas. É assegurado o
patrocínio ou apoio de entidades representativas, que podem auxiliar e
financiar a coleta das assinaturas. A participação e a defesa do projeto
nos debates internos na Câmara Legislativa também está prevista.
Os projetos de iniciativa popular não podem ser rejeitados por questões
técnicas. Nesse caso, a Comissão de Constituição e Justiça é obrigada a
adaptar a redação do texto, tanto no Congresso Nacional, como na CLDF.
Histórico
Desde a promulgação da Constituição de 1988, apenas quatro Leis de
iniciativa popular entraram em vigor. O primeiro deu origem à Lei 8.930,
de 7 de setembro de 1994. A norma caracterizou chacina realizada por
esquadrão da morte como crime hediondo. A segunda, tornou crime passível
de cassação a compra de votos, em 1999. Depois veio o Fundo Nacional de
Habitação, que apesar de ser de 1992, foi sancionado apenas em 2005.
Por fim, a “Lei da Ficha Limpa”, que entre outras proibições
eleitorais, impede que candidatos condenados por colegiado sejam
candidatos a cargos eletivos.
No DF, esta prerrogativa dos cidadãos ainda precisa avançar, não
havendo leis aprovadas. A LODF prevê, por exemplo, a participação
popular na escolha de administradores regionais e a formação de
Conselhos Populares (consultivo e fiscalizador) nas Regiões
Administrativas, ambas carecem de regulamentação, não sendo ainda
praticadas.
Polêmica
A escolha dos Administradores Regionais é o melhor exemplo do que pode
“dar errado” na iniciativa popular. A questão regional pode sofrer uma
distorção ao estabelecer a eleição como meio de escolha. Isso porque o
eleito pode não ter autonomia financeira e administrativa, pois, mesmo
que se crie um Fundo para custear as Administrações, dificilmente ele
conseguiria “bancar” todas as despesas. Além disso, o Governo do DF
ainda poderia sofrer grande impacto financeiro, perdendo parte do poder
de investimentos, que descentralizados, podem não corresponder as
necessidades da população. Importante é difundir o “poder social” da
iniciativa popular, que através dela pode mudar aquilo que não lhe é bem
visto, como regras de candidatura ou mesmo o direito de escolher os
administradores, independente das implicações ou distorções, afinal, é a
vontade popular!
Importância
A importância da participação popular é assegurar que demandas e
anseios da sociedade possam ter previsão legal, mesmo que o tema tratado
vá contra os interesses dos governantes. Apesar da dificuldade da
coleta das assinaturas, é possível conquistá-las, num exercício pleno de
democracia. A sociedade, em sua maioria, desconhece a força que tem,
carecendo de incentivos para participar do processo político e alcançar
aquilo que lhe é melhor e que regule o seu convívio social.
Segurança nos locais de entretenimento
Foto: Divulgação
O sistema de segurança dos locais de lazer, como casas noturnas e de
espetáculos, no DF, serão debatidos com empresários e gestores do ramo
de entretenimento, representantes da sociedade civil e membros do
governo. A audiência pública é proposta pelo deputado distrital
Washington Mesquita (PSD) e, será realizada hoje (25), as 19h, no
Plenário da CLDF. “Temos que agir na prevenção e não esperar que ocorra
aqui, no Distrito Federal, tragédias como ocorreu em de Santa Maria, no
Rio Grande do Sul”, destacou o parlamentar. Estarão presentes
representantes do Sindhobar, Abrasel, Ancine, Ibram, Agefis, Corpo de
Bombeiros, Polícia Militar, Polícia Civil, Administradores Regionais,
entre outras autoridades.
Êxito do Governo no Congresso
Iniciando os trabalhos em 2013, o Governo Federal contabiliza seus
sucessos perante o Congresso Nacional, em 2012. Relatório da Subchefia
de Assuntos Parlamentares da Secretaria de Relações Institucionais da
Presidência, revela o balanço do ano legislativo. O Executivo conseguiu a
apreciação de 36 medidas provisórias (MP) e 59 projetos prioritários do
Governo. Apenas 3 MPs perderam a eficácia: MPs nº 556/2011; 557/2011 e
574/2012, todas parcialmente recuperadas com outras MPs: 559/2012;
574/2012 e PLV resultante da MP 578/2012. Enquanto isso, o país segue
governado pelas Medidas Provisórias e o Congresso, perde força a cada
dia!
Adesão na Câmara dos Deputados...
O relatório revela também a taxa de adesão aos projetos prioritários do Governo por parte dos partidos e suas bancadas. Os mais coesos, por adesão absoluta (bancada) são: PT (69,65%), PCdoB (57,21%), PSB (48,58%), PRB (49,49%) e PP (43,59%). O gigante PMDB, que ocupa grande parte dos cargos do governo, figura na lista como 7º partido mais coeso, com (39,92%). A oposição não fica atrás, o PSDB votou com o governo em (20,18%), das 24 votações nominais analisadas no relatório.
... e no Senado
No Senado Federal a adesão é outra. Os cinco partidos mais fiéis ao
governo foram: PT (76,60%), PCdoB (76,39%), PTB (63,29%), PP (63,10%) e
PV (79,17%). Entre os caciques do Senado, o PMDB só aparece na 10ª
colocação (53,33%). O PSDB, em penúltimo lugar, aparece com (19,44%).
Seminários eleitorais
Foto: Divulgação
A antecipação das eleições foi adotada por todos os pretendentes ao
Planalto. O PT já começou durante os encontros de comemoração seus 10
anos de poder, em São Paulo. Agora, segue para outras em 13 capitais. O
PSDB começa hoje, em Minas Gerais, onde Aécio fará alguns encontros
acompanhado de FHC. Em março será a vez do PSB inaugurar ciclos de
seminários. Na prática, os partidos querem aumentar a divulgação de suas
plataformas eleitorais, aproveitando seminários para fazerem campanha.
Será que esses ditos “seminários” são positivos para o Brasil?
De grão em grão
Os protestos pedindo a renúncia do presidente do Senado Renan
Calheiros, começaram pela internet, com 1,6 milhão de adesões, depois se
materializaram em Brasília e, aos poucos, uniram ontem (24), algumas
centenas de pessoas por 31 cidades no Brasil e até em Portugal, Irlanda e
França. Pressão na física aumenta como nos braços do povo, uma hora
explode. O jargão: Fora Renan, esteve em todas as manifestações. Já
dizia o ditado: de grão em grão a galinha enche o papo!
Alguma razão?
Será que há alguma razão para o ditador Fidel Castro ter aparecido na
sessão de instalação dos trabalhos na assembleia para escolha de novos
integrantes do Governo? Será que Fidel e seu irmão Raúl sentiram
necessidade de “mostrar as caras”, depois de toda polêmica entorno da
visita ao Brasil da blogueira cubana Ioany Sánchez , altamente difundida
pelo mundo?
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