Por Tiago Monteiro Tavares:
O cenário político está confuso por todo país. Após a ascensão de Dilma Rousseff nas pesquisas e, a até então provável sua eleição em 1º turno, muita coisa mudou. A exemplo, a quebra de sigilos na Receita Federal e o tráfico de influência na Casa Civil, foram apenas mais um “fator” que podia gerar instabilidade, não fez diferença! Fato que não se esperava era a subida de Marina Silva, no final da campanha, impulsionada pelo voto evangélico e mesmo católico, ou seja, o voto religioso.
Não é de hoje que questões comuns as diferentes crenças religiosas pautam debates sociais relevantes e de comoção nacional. No Brasil, a influência do segmento religioso na política é crescente e, em grande parte, representa uma ingerência da religião no Estado brasileiro, não só pelos fortes apelos da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), mais também pelo crescente e, já consolidado, “espaço político” ocupado pelas Igrejas Evangélicas, principalmente pela Igreja Universal do Reino de Deus.
A coordenação da campanha de Marina Silva soube aproveitar um certo “distanciamento” de Dilma de alguns valores fundamentais dos Cristãos. O apoio ao 3 Programa Nacional dos Direitos Humanos (PNDH 3), do Governo Federal, gerou uma desconfiança na população que se “orienta” politicamente mediante as questões religiosas, atribuindo pessoalmente a Dilma esse distanciamento dos valores Cristãos pelo Governo ou mesmo pelo PT. Foi aí que Marina conseguiu uma “adesão” dos votos, principalmente, dos evangélicos e é aí que “ a coisa” pode mudar.
Marina já conseguiu viabilizar-se como a candidata evangélica que defenderá a pauta religiosa do ponto de vista Cristão, ou seja, sem excluir católicos ou demais crenças à fim, assumindo a bandeira da vida. De certo modo, nenhum dos 4 principais candidatos à Presidência se mostra contra esses valores, mais a visão “trabalhada” de um distanciamento maior dos demais candidatos pode fazer a diferença em prol de Marina Silva.
No Distrito Federal, segundo o instituto O&P, Marina já aparece em empate técnico com Dilma Rousseff, deixando o tucano José Serra para trás. No Rio de Janeiro a situação não é muito diferente, onde Marina também tem assumido um destaque nas pesquisas. Assim, o potencial de crescimento de Marina em relação aos demais candidatos é o único que pode sofrer oscilações relevantes até a eleição no próximo domingo. Além, de centralizar-se nela (Marina) a expectativa do 2º turno.
Assim, Marina assume o papel mais importante nessa reta final de campanha, sendo a protagonista que poderá “mudar” o rumo da prosa! Tanto Dilma, quanto Serra precisarão de Marina num eventual 2º turno, caso não seja a própria a disputá-lo. Serra leva ligeira vantagem, pois não tem sido colocado como “contra a vida” pelos segmentos religiosos e não tem atacado Marina, como fez veementemente Dilma durante o debate da Rede Record no último domingo. Quando perguntada por Marina qual seria sua postura com relação a solução de problemas de corrupção, como o repetido fato na Casa Civil, Dilma respondeu: O mesmo que a senhora fez quando Ministra do Meio Ambiente quanto as denúncias internas de corrupção e extração ilegal de madeira. Acusando Marina, de certa forma! Dilma desencadeou assim um problema para sua campanha, poderá perder o apoio de Marina em caso de 2º turno, sua atitude é vista como uma resposta a subida de Marina, fato que gera ainda mais desconfiança quanto a sua postura em relação a questão dos evangélicos, que encaram como uma perseguição a candidata Marina.
Não é de hoje que questões comuns as diferentes crenças religiosas pautam debates sociais relevantes e de comoção nacional. No Brasil, a influência do segmento religioso na política é crescente e, em grande parte, representa uma ingerência da religião no Estado brasileiro, não só pelos fortes apelos da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), mais também pelo crescente e, já consolidado, “espaço político” ocupado pelas Igrejas Evangélicas, principalmente pela Igreja Universal do Reino de Deus.
A coordenação da campanha de Marina Silva soube aproveitar um certo “distanciamento” de Dilma de alguns valores fundamentais dos Cristãos. O apoio ao 3 Programa Nacional dos Direitos Humanos (PNDH 3), do Governo Federal, gerou uma desconfiança na população que se “orienta” politicamente mediante as questões religiosas, atribuindo pessoalmente a Dilma esse distanciamento dos valores Cristãos pelo Governo ou mesmo pelo PT. Foi aí que Marina conseguiu uma “adesão” dos votos, principalmente, dos evangélicos e é aí que “ a coisa” pode mudar.
Marina já conseguiu viabilizar-se como a candidata evangélica que defenderá a pauta religiosa do ponto de vista Cristão, ou seja, sem excluir católicos ou demais crenças à fim, assumindo a bandeira da vida. De certo modo, nenhum dos 4 principais candidatos à Presidência se mostra contra esses valores, mais a visão “trabalhada” de um distanciamento maior dos demais candidatos pode fazer a diferença em prol de Marina Silva.
No Distrito Federal, segundo o instituto O&P, Marina já aparece em empate técnico com Dilma Rousseff, deixando o tucano José Serra para trás. No Rio de Janeiro a situação não é muito diferente, onde Marina também tem assumido um destaque nas pesquisas. Assim, o potencial de crescimento de Marina em relação aos demais candidatos é o único que pode sofrer oscilações relevantes até a eleição no próximo domingo. Além, de centralizar-se nela (Marina) a expectativa do 2º turno.
Assim, Marina assume o papel mais importante nessa reta final de campanha, sendo a protagonista que poderá “mudar” o rumo da prosa! Tanto Dilma, quanto Serra precisarão de Marina num eventual 2º turno, caso não seja a própria a disputá-lo. Serra leva ligeira vantagem, pois não tem sido colocado como “contra a vida” pelos segmentos religiosos e não tem atacado Marina, como fez veementemente Dilma durante o debate da Rede Record no último domingo. Quando perguntada por Marina qual seria sua postura com relação a solução de problemas de corrupção, como o repetido fato na Casa Civil, Dilma respondeu: O mesmo que a senhora fez quando Ministra do Meio Ambiente quanto as denúncias internas de corrupção e extração ilegal de madeira. Acusando Marina, de certa forma! Dilma desencadeou assim um problema para sua campanha, poderá perder o apoio de Marina em caso de 2º turno, sua atitude é vista como uma resposta a subida de Marina, fato que gera ainda mais desconfiança quanto a sua postura em relação a questão dos evangélicos, que encaram como uma perseguição a candidata Marina.
Como em minha análise publicada aqui no começo da campanha, Marina deve chegar ao final da disputa com uma votação entre 15% e 17%, puxada por Brasília e Rio de Janeiro. A ameaça do 2º turno é representada hoje pelo voto religioso e, dessa forma, mais uma vez representada por Marina Silva! O 2º turno está muito próximo, cerca de 2 pontos percentuais de oscilação de voto. Dilma caindo 2 pontos o 2º turno está assegurado.
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