Por Tiago Monteiro Tavares:
No último post aqui publicado (logo abaixo), intitulado: “Apresentado Projeto que obriga oferta da disciplina Ciência Política no Ensino Médio”, recebi algumas contribuições por e-mail e por comentário de alguns leitores e amigos. Por se tratar de tema relevante e considerar o debate muito produtivo, divido com vocês duas contribuições pertinentes sobre a oferta da disciplina Ciência Política no Ensino Médio.
Minhas considerações são de que se trata de uma questão de extrema relevância, como disse na postagem em questão, pois educa e aproxima as crianças a pensar na política como meio de resolver os problemas sociais e regular a vida em sociedade e não como um meio de promoção de pessoas ou idéias, como grande parte dos adultos vêem a política. Dessa forma, creio que o ensinamento desse conceitos-valores políticos contribuem muito para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa, longe de ser utópico, mais certamente onde o convívio social e as necessidades essenciais podem ser melhor dispostos, de forma que essa sociedade seja, de fato, uma democracia sustentável.
Independente do mérito da questão, a forma como esses ensinamentos podem ser incorporados ao conteúdo curricular brasileiro é o fato levantado pelo Cientista Político Professor Valdir Pucci, Coordenador de Pós-Graduação do Centro Universitário do Distrito Federal – UDF. O professor levanta uma questão: “Será que realmente precisamos incluir mais uma disciplina no já fraco ensino brasileiro?” Para ele, ao invés de colocarmos mais uma disciplina, tirando mais uma aula de português ou matemática, o Congresso Nacional ou o Ministério da Educação deveriam se preocupar em observar como os nossos professores de História ou Geografia ministram suas aulas.
Ao invés do discurso marxista, onde se tenta impor na cabeça dos jovens apenas uma visão de mundo, esses professores deveriam ensinar também as noções básicas de cidadania e política. Por exemplo, como explicar a história atual do país ou sua organização (geográfica) sem discutir a organização atual do Estado brasileiro e suas conseqüências? Apenas um ponto para pensarmos. Corre-se o risco de, se aprovado, o projeto apenas crie mais uma disciplina desnecessária e que não seria ministrada por Cientistas Políticos, uma vez que o curso não possui licenciatura nem mesmo tem a profissão regulamentada, correndo-se o risco de se repetirem os erros das disciplinas de geografia e história.
Para a professora Juliana Félix, pós-graduada em letras e professora da rede pública do Estado de São Paulo, trata-se de uma proposta de suma importância. Segundo ela, os conteúdos curriculares devem abordar assuntos de interesses sociais. Esses conteúdos devem envolver questões da vida cotidiana, permitindo aos alunos construir conhecimentos e habilidades de várias ordens. Devem permitir sua capacidade de argumentação, de questionamento, de crítica e sua capacidade de formular propostas de solução para problemas detectados. O currículo deve envolver diferentes campos da cultura, garantindo aos estudantes capacidades de lidar com a diferença, valorizando e respeitando a cultura do outro, condição necessária para uma sociedade democrática.
Estou convencido de que o ensinamento desses valores são fundamentais. Contudo, confesso que não tenho opinião formada se, de fato, estaríamos criando mais uma aberração no sistema de ensino brasileiro ou se esse conteúdo pode ser subdividido e ministrado em disciplinas como História, Geografia e até mesmo Filosofia e Sociologia, matérias asseguradas pela LDB.
Assim, abro a questão para debate aqui no Blog, convidando todos os leitores a dar sua contribuição, que poderá ser manifestada via comentários (não moderados). Ao final, teremos uma visão mais realista e dinâmica do tema, além de estarmos promovendo a cidadania. Participe, dê sua contribuição em prol da educação brasileira!
Minhas considerações são de que se trata de uma questão de extrema relevância, como disse na postagem em questão, pois educa e aproxima as crianças a pensar na política como meio de resolver os problemas sociais e regular a vida em sociedade e não como um meio de promoção de pessoas ou idéias, como grande parte dos adultos vêem a política. Dessa forma, creio que o ensinamento desse conceitos-valores políticos contribuem muito para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa, longe de ser utópico, mais certamente onde o convívio social e as necessidades essenciais podem ser melhor dispostos, de forma que essa sociedade seja, de fato, uma democracia sustentável.
Independente do mérito da questão, a forma como esses ensinamentos podem ser incorporados ao conteúdo curricular brasileiro é o fato levantado pelo Cientista Político Professor Valdir Pucci, Coordenador de Pós-Graduação do Centro Universitário do Distrito Federal – UDF. O professor levanta uma questão: “Será que realmente precisamos incluir mais uma disciplina no já fraco ensino brasileiro?” Para ele, ao invés de colocarmos mais uma disciplina, tirando mais uma aula de português ou matemática, o Congresso Nacional ou o Ministério da Educação deveriam se preocupar em observar como os nossos professores de História ou Geografia ministram suas aulas.
Ao invés do discurso marxista, onde se tenta impor na cabeça dos jovens apenas uma visão de mundo, esses professores deveriam ensinar também as noções básicas de cidadania e política. Por exemplo, como explicar a história atual do país ou sua organização (geográfica) sem discutir a organização atual do Estado brasileiro e suas conseqüências? Apenas um ponto para pensarmos. Corre-se o risco de, se aprovado, o projeto apenas crie mais uma disciplina desnecessária e que não seria ministrada por Cientistas Políticos, uma vez que o curso não possui licenciatura nem mesmo tem a profissão regulamentada, correndo-se o risco de se repetirem os erros das disciplinas de geografia e história.
Para a professora Juliana Félix, pós-graduada em letras e professora da rede pública do Estado de São Paulo, trata-se de uma proposta de suma importância. Segundo ela, os conteúdos curriculares devem abordar assuntos de interesses sociais. Esses conteúdos devem envolver questões da vida cotidiana, permitindo aos alunos construir conhecimentos e habilidades de várias ordens. Devem permitir sua capacidade de argumentação, de questionamento, de crítica e sua capacidade de formular propostas de solução para problemas detectados. O currículo deve envolver diferentes campos da cultura, garantindo aos estudantes capacidades de lidar com a diferença, valorizando e respeitando a cultura do outro, condição necessária para uma sociedade democrática.
Estou convencido de que o ensinamento desses valores são fundamentais. Contudo, confesso que não tenho opinião formada se, de fato, estaríamos criando mais uma aberração no sistema de ensino brasileiro ou se esse conteúdo pode ser subdividido e ministrado em disciplinas como História, Geografia e até mesmo Filosofia e Sociologia, matérias asseguradas pela LDB.
Assim, abro a questão para debate aqui no Blog, convidando todos os leitores a dar sua contribuição, que poderá ser manifestada via comentários (não moderados). Ao final, teremos uma visão mais realista e dinâmica do tema, além de estarmos promovendo a cidadania. Participe, dê sua contribuição em prol da educação brasileira!
O perigo desses negócio é esses professor petista começarem a ensinar besteira pras criança logo cedo, heim?
ResponderExcluirGeraldo taxista