O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu desculpas ontem (14/07) por ter citado o nome de sua candidata à Presidência, Dilma Rousseff, durante o lançamento do edital de construção do Trem Bala que fará a ligação entre Rio de Janeiro e São Paulo.
"Eu fiquei quase que na obrigação moral de dizer que quem tinha começado a trabalhar a questão do trem bala, começar o projeto e a discutir tinha sido a companheira Dilma. Possivelmente não devesse ser eu a ter falado, mas um outro companheiro, o Ministro dos Transportes ou a Ministra da Casa Civil ou um deputado. O dado concreto é que vocês, jornalistas, sabem que foi ela que começou, que trabalhou, que organizou e que fez todo o trabalho para que agente pudesse ontem publicar o edital do trem bala".
"Então, se eu cometi um erro político, eu peço desculpas, mas a questão era apenas fazer um reconhecimento histórico a quem trabalhou para concluir uma coisa".
O Presidente Lula deve ter pensado na 7ª multa que vai levar do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por fazer propaganda eleitoral. Infelizmente as multas são tão pequenas pelo tamanho do "estrago" provocado pelo tal "reconhecimento histórico" da companheira Dilma. Lula não só fez propaganda de sua candidata no lançamento do edital, como também fez propaganda em seu "pedido de desculpas". Ele deveria pedir desculpas sim ao povo brasileiro, mas por utilizar do prestígio que desfruta entre a população carente para induzir a massa de brasileiros que não possuem "amadurecimento" político a votar em sua candidata.
É inadimissível o fato do Presidente da República ser penalizado seis vezes por infringir as leis eleitorais e continuar no exercício legal da Presidência. Não se pode dizer que haja isenção na condução das ações públicas conduzidas pelo chefe do Executivo, logo, não se pode admitir que as punições fiquem apenas em pequenas multas irrelevantes para o bolso do Presidente ou para os que irão pagar as multas de Lula, que continua desafiando a justiça.
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