sexta-feira, 28 de maio de 2010

Na busca do "curinga" para completar a sequência!

Diante o CALOR do momento pré-eleitoral em que Serra aparece atrás de Dilma, cresce a especulação entorno do NOME do Vice (presidenciável) do PSDB.

Muitas são as tendências. Algumas insistem veementemente na composição com Aécio Neves, o Governador pop-star, outros acreditam que a necessidade é de se preservar as alianças, contemplando os partidos da base aliada e assegurando a mobilização do DEM e PPS.

Pois bem, uma ou outra corrente tem sua coerência, o que falta é apenas o concenso, fato que pode levar a candidatura ao céu ou ao inferno!

Analisemos racionalmente: Aécio seria a garantia de vitória em Minas, 2 maior colégio eleitoral do país, aglutinaria forças importantes e consolidadoras da candidatura do PSDB, contudo, não viabilizaria um novo enfoque à campanha, apenas um "complemento social", digamos assim.

No Nordeste, terreno infértil para Serra, as possibilidades são maiores, mais ainda mais genéricas. Senador José Agripino Maia (DEM-RN), agrega votos no Rio Grande do Norte, mais não possui capilaridade suficiente para "trazer" o Nordeste. Sérgio Guerra (PSDB-PE) já é o "pré-coordenador" da campanha, além de ser o presidente nacional do partido, um grande tiro no pé. Tasso Jereissati protagonizaria uma base (física) relevante na região Nordeste, consolidando a estrutura da campanha regional, mas é sabido que não agregaria votos "em massa", nem mesmo no Nordeste. Roberto Freire do PPS é uma boa resposta aos que insistem na questão da composição de forças na aliança, contudo, persiste a questão da agregação de votos. Sobra a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), que representa o segmento do agronegócio, que ocupará lugar de destaque na plataforma eleitoral de Serra, pura e simplemente por ser a "menina dos olhos" do crescimento econômico pós crise mundial, além do mais, ainda é mulher, fato que "igualaria" a força feminina na campanha, só tem um problema: o radicalismo de Kátia!

O cenário certamente reserva muita especulação, pouca solidez e, talvez, um tanto de amadorismo político. Joga-se com as cartas sobre a mesa, entretanto não se revela o "curinga". Dessa forma, o risco do adversário "bater direto" se torna muito alto e a vinda do "curinga" pode não limpar a canastra ou completar a sequência a tempo!

2 comentários:

  1. José Carlos Araújo28 de maio de 2010 às 14:53

    Oi Tiago: que gelada, heim? Brrrrr!!! parece o frio que vem lá da sua cidade. No ritmo que o companheiro Serra tá indo, ele que se cuide, que senão a Marina Avatar passa, heim? É pena o Serra encerrar sua carreira desse jeito, perdendo no primeiro turno, porque é um bom administrador, seria um ótimo presidente. Mas forçou a barra, essa era a vez do Aécio. Quem sabe ainda esteja em tempo, uma chapa puro sangue invertida. Ou o Serra disputar S.Paulo de novo. Difícil, né? Enfim, eu te avisei...

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  2. Grande José Carlos,

    De fato, é improvável que o PSDB mude o rumo da candidatura de Serra. Contudo, após o último encontro dos presidenciáveis pode-se esperar tudo dos candidatos.
    A troca de "farpas" entre Dilma e Serra promete esquentar daqui pra frente.

    Obrigado pela colaboração.

    Grande abraço!

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