A Esplanada alugada
Foto: Reprodução
Levantamento feito pelo site Congresso em Foco revela que apenas quatro
Ministérios gastaram R$ 26 milhões em aluguéis somente em 2012. Com o
inchaço da Esplanada, atualmente com 39 pastas, o jeito é pagar aluguéis
milionários para acomodar todo mundo. Acontece que os contratos são
feitos sem licitação e os prédios escolhidos ficam em áreas nobres.
Somente os Ministérios da Pesca, das Cidades, da Integração Nacional e a
Secretaria da Aviação Civil, que possui status de Ministério, foram os
responsáveis pelo custo de R$ 26 milhões em 2012. O prédio da Integração
Nacional na Asa Norte custa R$ 752 mil mensais aos cofres públicos.
Procurados, todos dizem que não há recursos para aquisição dos edifícios
que, nas contas deles, sai mais barato o aluguel. Só falta a presidente
Dilma anunciar a construção do “Planaltinga” para acomodar sua
grandiosa tropa ministerial!
Assim, não dá!
O projeto de lei de diretrizes orçamentárias de 2014 (PLDO) deveria ter
sido aprovado pelo Congresso Nacional até o dia 17 de julho, conforme
determina a Constituição. Além de não ter sido apreciado por falta de
acordo entre os partidos, sequer o relatório preliminar foi analisado,
fato importante para que as emendas dos parlamentares possam ser
apresentadas e, só então, o relatório final seria colocado em votação na
Comissão Mista de Orçamento e depois no Plenário de ambas as Casas,
Senado e Câmara. Com o recesso branco, as emendas ao PLDO só terão 3
dias para serem apresentadas, ao invés de 10 dias, como acontece
normalmente. Tudo isso para que as diretrizes possam ser aprovadas antes
da chegada do próprio Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), que
chega ao Congresso em 31 de agosto, também por força constitucional.
Assim não dá, assim não pode!!!
Aproveita o Papa!
Foto: EBC
Esse foi o conselho quase impositivo do marqueteiro da presidente Dilma
Rousseff, João Santana, para orientá-la em seu discurso de boas-vindas
ao Papa Francisco. Dilma falou por mais de meia hora, quebrando o
protocolo. O próprio Papa falou por 5 minutos. Seguindo as orientações
de Santana, a presidente aproveitou para dar aulas de justiça social e
desigualdade, além de criticar a política econômica da austeridade e
dizer que o Brasil só conhece políticas sociais nos últimos 10 anos e,
enfim, afirmar que as manifestações das Ruas é um ‘produto’ desses dez
anos. Os presentes, que a aplaudiriam por qualquer coisa que falasse,
não puderam deixar de reparar nos sorrisos forçados de Dilma, que
“virava e mexia”, recebia orientações de Santana para voltar a sorrir.
Caso continue se portando como candidata, a presidente terá dificuldades
de gestão, assumindo o risco de não ser reeleita, tanto pela população,
quanto pelo próprio PT.
Couvert Senhor?
Foto: CLDF
Desde fevereiro, bares e restaurantes de Brasília são obrigados a
cumprir a Lei distrital 5.025/13, que regulamenta a oferta de entradas
ou aperitivos conhecidos como “couvert”. A iniciativa é do distrital
Chico Leite (PT), que classifica como constrangimento a situação de quem
fica indeciso por não saber o valor da tradicional “entradinha” que
costuma abrir as refeições. Pela lei, a porção deve ser individualizada e
o valor da tal entradinha deve ser especificado claramente ao cliente,
sendo proibido o oferecimento dos aperitivos sem solicitação prévia.
Agora ninguém pode dizer que comprou gato por lebre!
Politeia de aprendizado
A Câmara dos Deputados recebe, até sexta-feira (26), o Projeto
Politeia, que simula o funcionamento do Legislativo com a participação
de alunos universitários. O projeto é promovido pelo Instituto de
Ciência Política (Ipol) da Universidade de Brasília (UnB), levando os
estudantes para discutir e votar projetos de lei, elaborados por eles
próprios, nas comissões e no Plenário da Casa. Serão 134 estudantes que
farão às vezes de deputados, contando até com a participação da
população através do portal e-democracia, hospedado no site da Câmara.
Através da familiarização com a dinâmica do Legislativo, o Politeia
busca contribuir para a conscientização política do jovem e, dessa
forma, estimular a sua participação no processo democrático. No final,
os estudantes terão um curso de processo legislativo, com ênfase em
técnica legislativa, promovido pelo Centro de Formação, Treinamento e
Aperfeiçoamento (Cefor), da Câmara. Quem dera os parlamentares tivessem o
mesmo preparo antes de tomarem posse de seus mandatos!
Impondo os gastos
Em plena época de redução de despesas e aumento dos gastos públicos, a
Comissão Especial da Câmara dos Deputados, que analisa a proposta do
orçamento impositivo, está pronta para votar a matéria no dia 6 de
agosto, após a volta do recesso branco. O texto, do relator deputado
Edio Lopes (PMDB-RR), torna obrigatória a execução de emendas
individuais de parlamentares que modificam o Orçamento da União, desde
que estejam ligadas a programas prioritários previamente definidos pelo
governo e se limitem ao valor total das emendas (1% da receita corrente
líquida de cada programa).
São três fases de controle da
execução: por parte da sociedade, do parlamentar e do Tribunal de Contas
da União (TCU), que terá de emitir relatório em separado sobre as
emendas impositivas. Claro que o governo é contra e que também não há
consenso para a votação, afinal, seria uma tremenda bobagem obrigar a
execução de qualquer parte do Orçamento, uma vez que podem ocorrer
fatalidades, redução de arrecadação e etc, que não podem se tornar
estáticas.
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