Campeões em economia
Foto: CLDF/CLDF/Roberval Eduão
Foi publicado ontem (29), no Diário da Câmara Legislativa, o
demonstrativo consolidado de uso da verba indenizatória relativa ao mês
de março de 2013. Nosso critério é ter utilizado menos de 50% dos R$
20.042,35 disponíveis pela verba indenizatória. Neste mês, ganham nosso
título de campeões em economia somente três parlamentares: Aylton Gomes
(PR), Chico Leite (PT) e Luzia de Paula (PEN), que gastaram
respectivamente: R$8.000,00; R$ 7.l964,48 e R$ 9.249,22.
Continua o desrespeito por parte de parlamentares em não informar os
gastos com a verba indenizatória no tempo certo. O demonstrativo é
fechado no dia 23 de cada mês. Em março, nada menos que 11 distritais
deixaram de apresentar, até o fechamento, os comprovantes de gastos.
Fica a pergunta: até quando? Esperamos publicar em breve os gastos dos
atrasados.
Com ou sem Coca-Cola?
Escrevam aí: até a Copa do Mundo esta será uma pergunta bem frequente
no quadradinho [Com ou sem Coca-Cola?]. Quem sabe presente até no nome
do ‘palco principal’? A chamada Lei da Copa (PL 1415/2013) ainda aguarda
a boa vontade dos distritais em votá-la. Sem ela, o DF pode deixar de
receber os eventos internacionais. O mais polêmico é a flexibilidade do
nome do Estádio Nacional Mané Garrincha, que poderá responder a pergunta
feita no título da nota. O PL tem que ser apreciado hoje (30), sem
falta, em plena véspera de feriado, pois semana passada os parlamentares
esvaziaram o Plenário nos dois dias em que a matéria entrou em votação.
O jeito é tomar uma Coca-Cola pra ver se dá ânimo aos distritais!
Regras especiais: restrição a comercialização de produtos e serviços
nos locais oficiais de competição, nas imediações e principais vias de
acesso, venda de ingressos, transporte público gratuito para torcedores
com ingressos e voluntários das competições durante o evento, segurança
nos locais de competição e publicidade nos jogos e renúncia fiscal de
cerca de R$ 3 milhões à FIFA
Sem folga
Na pauta da CCJ de hoje também tem o PL 634/2011, de autoria da
deputada Luzia de Paula (PEN). Pelo projeto, tanto o Poder Executivo
quanto o Legislativo terão de publicar, até o dia 30 de novembro, o
calendário com as datas que serão declaradas ponto facultativo no ano
seguinte. O projeto visa acabar com os improvisos e transtornos gerados
pelos pontos facultativos casuísticos que acabam por atrapalhar o
cidadão que necessita de serviços públicos. Esse deve ser aprovado, pois
está tudo certinho com a redação, que tem parecer pela admissibilidade.
Tudo funcionando
Na semana passada sete das dez comissões permanentes da CLDF tiveram
reuniões deliberativas, número que este colunista nunca tinha visto em 5
anos de acompanhamento da Casa. Isso mostra que mesmo com a “operação
tartaruga distrital”, movimento de esvaziamento do Plenário pelos
parlamentares, os mesmos correm para deixar tudo prontinho para ser
votado. Quando? Quando o relógio político atingir seu horário de rush!
Cachoeira em época de Lei Seca
O contraventor Carlos Cachoeira foi parado em blitz na cidade de
Anápolis, na madrugada de domingo (28). O bicheiro protagonista do
escândalo que derrubou o senador Demóstones Torres se recusou a fazer o
teste do bafômetro, sendo preso novamente, acusado de estar “molhado”
[de álcool]! Cachoeira estava voltando de um show do sertanejo Gustavo
Lima e acabou pagando R$ 22 mil pela fiança. Pelo visto, na Papuda se
escuta muito sertanejo de mau gosto.
Batalha dura
Foto: Elza Fiúza/ABr
Um das principais queixas de moradores e produtores rurais é a falta de
segurança no perímetro rural do DF. Na campanha de 2010, esse segmento
reforçou a carência a todos os candidatos. O distrital Joe Valle (PSB),
ligado a agricultura, apresentou o PL 29/2011, logo no começo do
mandato, criando o Batalhão Rural da PM-DF. Conseguiu apoio do
companheiro policial Dr. Michel (PEN) e cobra o andamento do PL.
Contudo, o projeto esta na pauta da Comissão de Constituição e Justiça
de hoje, com parecer pela inadmissibilidade, ou seja, pela rejeição do
projeto. Pelo jeito, a população rural vai ter que esperar mais alguns
anos para trabalhar com segurança!
Desaposentadoria
Foto: Antonio Cruz/ABr
O projeto que permite que o aposentado possa renunciar ao benefício
previdenciário, a qualquer tempo e voltar à atividade, gera nova
polêmica entre o Governo e o Congresso. Pelo texto, o aposentado pode
voltar a contribuir para a previdência e, no momento que achar
apropriado, poderá requerer novamente a aposentadoria e recalcular o
valor do seu novo benefício. O governo entrou com recurso para o projeto
ir ao Plenário do Senado, tentativa de atrasar a votação. Para o autor
da proposta, senador Paulo Paim (PT-RS), toda a bancada do PT votou
favoravelmente. “Agora, se há manobra do governo para segurar a questão
aí não tem jeito, nós vamos a voto no Plenário. É legitimo o recurso.
Quanto ao voto, todos sabem que é uma proposta justa ao trabalhador”,
explicou o senador à Coluna.
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