Por Tiago Monteiro Tavares:
As forças políticas de Brasília estão em meio a uma nova onda de “medição de forças”. Intrínsecos no cenário de um Governo que está cada dia mais conhecido como “Governo Agnulo”, ou seja, nulo, os caciques da política brasiliense entram em colapso para implementarem uma segunda “limpeza” nos cargos de 1° e 2° escalão.
A saída de Luiz Pitiman da Secretaria de Obras é o começo da disputa que pode envolver ainda mais Secretarias como a de Meio Ambiente e administrações regionais como a de Brasília.
O Secretário de Governo Paulo Tadeu duela com o Vice – Governador, Tadeu Filippelli, para indicar o substituto de Pitiman, disputa que pode por fim ao clima amigável do “manda aí que eu mando aqui” e garante apoio ao Governo.
As relações com a Câmara Legislativa envolvem uma reestruturação de forças que promete abrir algumas feridas, que de tão expostas podem consumir as forças da base de governo e, assim, dificultar ainda mais o Novo Caminho de levar o DF a algum lugar melhor. Por enquanto os Tadeus continuam medindo forças e Agnulo continua loteando grande parte do orçamento para tentar cumprir seus compromissos de campanha. Não com a população, mas com seus financiadores que andam totalmente insatisfeitos com os “espaços” dados pelo Governador.
O momento é de suspense, pois a lógica da falta de espaço aos aliados é a receita para o fracasso.
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