A eleição de um brasileiro para gerir um dos braços mais importantes da Organização das Nações Unidas (ONU) é um importante marco para consolidação do Brasil como potência mundial e concomitantemente como nação comprometida com os problemas mundiais.
Do Portal G1, Comentário meu:
O brasileiro José Graziano da Silva foi eleito neste domingo (26) o novo diretor-geral da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, da sigla em inglês). A 37ª conferência da organização, realizada em Roma, na Itália, teve a participação de 179 países. O cargo será assumido por Graziano em 1º de janeiro de 2012.
Com o apoio de 92 países, ele ficou apenas quatro votos à frente de Miguel Ángel Moratinos, ministro de Assuntos Exteriores da Espanha, na segunda e decisiva ronda do pleito. Uma votação anterior incluindo outros quatro candidatos havia ocorrido logo antes, e Graziano já estava à frente.
Graziano, agrônomo, professor e escritor, foi ministro extraordinário de Segurança Alimentar e Combate à Fome enquanto a pasta existiu, entre 2003 e 2004, no primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva como presidente. Ele coordenou a elaboração do programa Fome Zero, dando também início à sua implementação.
O futuro diretor geral terá que enfrentar um dos maiores desafios da Humanidade em sua tentativa de aumentar a produção de alimentos sem degradar o meio ambiente, com o objetivo de alimentar 9 bilhões de pessoas até 2050.
A presidente Dilma Rousseff afirmou que a indicação de Graziano representa o "reconhecimento por parte das Nações Unidas da contribuição que o Brasil tem dado para as ações de combate à fome". "Graziano terá todo o apoio do governo brasileiro para levar as soluções a FAO, mostrando que é possível compatibilizar o combate à fome, a melhoria de renda dos agricultores e uma produção de alimentos que só cresce em quantidade e produtividade", disse Dilma.
Meu Comentário
A eleição de um brasileiro para gerir um dos braços mais importantes da Organização das Nações Unidas (ONU) é um importante marco para consolidação do Brasil como potência mundial e concomitantemente como nação comprometida com os problemas mundiais.
Essa escalada de consolidação teve início no final do mandato de Fernando Henrique Cardoso quando então Presidente era cotado para assumir a Secretaria – Geral da ONU, passando pela contribuição brasileira em missões de paz, consolidada pela ajuda ao Haiti, no Governo Lula e, agora, fortificada com a eleição de Graziano na FAO. A escalada é importante para o país assumir papéis de destaque e relevância mundial e deve ser ratificada com a indicação do Brasil como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, que deve ser reformulado no futuro próximo.
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