quarta-feira, 16 de março de 2011

Cúpula do PSDB fala em fusão com DEM, que rejeita

Do blog do Josias de Souza, comentário meu:

Num instante em que o DEM reestrutura sua direção nacional, o PSDB ambiciona uma fusão com seu eterno parceiro político.

O desejo do tucanato é revelado, em privado, pelo presidente da legenda, o deputado Sérgio Guerra (PE).

Segundo apurou o blog, Guerra diz a seus interlocutores que o desejo de fusão é compartilhado por lideranças da tribo ‘demo’.

Uma parte, diz ele, gostaria que a composição ocorresse logo. Outro grupo, preferiria que a coisa ocorresse depois da eleição municipal de 2012.

Guerra afirma, de resto, que o movimento tenderia a ser apressado caso a saída do prefeito Gilberto Kassab causasse um grande “estrago no DEM”.

Informado acerca das declarações que o grão-tucano faz entre quatro paredes, José Agripino Maia (RN), novo presidente do DEM, refuta a hipótese de fusão.

Atribui a prosa a uma torcida do tucanato. Em diálogo com um amigo, Agripino disse:

“Eles talvez imaginassem que a gente ficaria pequeno e caminharia para uma fusão, que seria preferencialmente com o PSDB. É ingenuidade...”

“...Esquecem que estão tratando com gente que tem muita quilometragem em política. Não somos neófitos”. Agripino estima que, isolado, Kassab causará danos mínimos ao DEM.

Meu Comentário: Após conseguirem isolar Gilberto Kassab e minar os planos do paulista de fundar uma nova legenda de imediato, os Democratas seguem na rota da reestruturação. Como ressaltou a senadora Kátia Abreu em seu discurso ontem na Convenção do DEM, o partido, sob o comando de Rodrigo Maia, se apoiou em lideranças cartoriais nos Estados e fez um acordo para não mudar os diretórios. Essa é a principal crítica dos caciques do partido, falta de mudanças e espaços políticos. Kátia disse que permanece momentaneamente no DEM por dar um “voto de confiança ao senador José Agripino. A missão do Grão-Demo não será nada fácil, acreditar no caminho de uma fusão com o PSDB num momento de crise interna motivada por falta de espaço político não parece ser a decisão mais racional. Agripino tem razão em dizer que estão esquecendo que estão tratando com gente que tem muuiita quilometragem política!

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