Por Tiago Monteiro Tavares, informações do Blog do Josias de Souza:
O Governo Dilma Rousseff conseguiu manter a unidade da base aliada e aprovou ontem na Câmara o novo salário mínimo de R$ 545,00.
Os números da Fidelidade do Governo e da Oposição:
- PT: 88,24%
- PMDB: 100%
- PP: 93,02%
- PR: 92,5%
- PSB: 96,77%
- PDT: 59,26%
- PTB: 95,45%
- PSC: 100%
- PCdoB: 100%
- PRB: 100%
- PMN: 80%
- PTdoB: 100%
- PHS: 50%
- PRP:100%
- PRTB: 100%
- PSL: 100%
- PTC: 100%
OPOSIÇÂO:
- DEM: 88,78%
- PSDB: 94,23%
- PPS: 100%
- PSOL: 100%
- PV: De 14 deputados, 10 não compareceram. 2 votaram com a oposição e 2 com o governo.
Meus Comentários:
O PMDB nunca tinha sido 100% fiel ao Governo Lula.
O próprio PT teve dissidências, duas: Eudes Xavier (CE) e Francisco Praciano (AM), sete deputados não votaram e o Presidente da Câmara Marco Maia também não.
O PSDB também não consegui 100% de fidelidade: Carlos Alberto Lereia (GO) e Manoel Salviano (CE) votaram com o Governo. Um deputado não foi à votação.
No DEM, cinco deputados faltaram e dois votaram contra o partido: Jairo Ataíde (MG) e Vitor Penido (MG).
A vitória do Governo já era esperada. O Planalto pressionou o PDT, disse que se o partido, que congrega grande parte dos sindicalistas, não votasse com o Governo perderia a cadeira de Carlos Lupi, presidente da sigla, do Ministério do Trabalho e Emprego. Apesar de ter ajudado o partido a não ser 100% infiel, ainda foi o partido da base que menos apoiou o Governo: 59,26%.
O que estava em jogo não era apenas o valor do salário mínimo, mas a força do Governo Dilma Rousseff e a política de valorização do mínimo, que pelo acordo firmado entre Governo e Sindicalistas em 2007 leva em conta o PIB dos dois anos anteriores e a inflação. Assim, a previsão é que nesse cálculo o mínimo chegue a R$ 620,00 em 2012.
Com essas peculiaridades, mais as velhas formas de liberação de emendas parlamentares pelo Executivo o Governo Dilma conseguiu vitória importante na Câmara, agora falta o Senado. Lá o Governo também tem maioria, mais as negociações prometem ser mais complexas.
Clique Aqui e veja o mapa da votação da emenda que fixava o mínimo em R$ 560.
Clique Aqui, e veja a posição de cada deputado na votação do mínimo de R$ 600.
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