domingo, 2 de janeiro de 2011

A sociedade futurista, o legado de Dilma!


Por Tiago Monteiro Tavares:

Começamos uma nova década, uma nova era que promete ser totalmente revolucionária, não no sentido mais socialista do termo, mas de profundas mudanças culturais que nossa sociedade certamente caminha. Evoluímos muito nessa primeira década do Século XXI, porém certas questões enraizadas em nossa cultura levam certo tempo de maturação e consolidação.

A força da mulher se expande simbolicamente com a posse de Dilma Rousseff como a primeira mulher a chegar a Presidência da República. Esse marco será essencial para que os valores mais conservadores de nosso povo relativos a falta de independência e soberania do gênero feminino sejam superados. Apesar do evidente crescimento da mulher na política nos últimos anos, nunca tivemos uma “chefe” no Poder Executivo. Independente se Dilma fará ou não um bom Governo a mulher será o símbolo da nossa sociedade, até porque o resto do mundo passará a nos enxergar assim, uma sociedade revolucionária que aposta no novo para evoluir. Esse será o grande legado de Dilma!

A opinião pública precisa ser mais unida e concisa para que essas mudanças culturais sejam capilarizadas por todos os cantos do país. É preciso conscientizar a sociedade brasileira que esse é um país do futuro e, que para conquistarmos o “nosso” espaço, necessitamos rever algumas questões polêmicas e que acabam por retardar nossa posição relevante, principalmente na economia mundial.

Debates como a descriminalização do aborto, a redução da maioridade penal, o voto facultativo e tantas questões de extrema divergência social, tendem a emergir no seio da nossa sociedade de forma intrínseca. Debates que demandam muita parcimônia e maturidade e que, ainda, não estamos preparados para debater de forma idônea.

Nossa nova Presidente precisará lidar com o MITO Lula, comparações que vão desde o “estilo” de governar até o carisma e simpatia, questão complexa e que perseguirá Dilma até o fim de seu mandato. Só há uma forma de transpor essa barreira: a busca constante pela evolução social de modo a fazer com que o povo veja necessidade da participação política e, principalmente, absorva esses novos valores como sendo seus.

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