Por Tiago Monteiro Tavares:A Presidente Dilma Rousseff decidiu subdividir o Governo em 4 grandes áreas temáticas: (I) Desenvolvimento Social e Erradicação da Miséria; (II) Desenvolvimento Econômico; (III) Gestão, Infra- estrutura e PAC; e (IV) Direitos da Cidadania e Movimentos Sociais.
Segundo a “Sargentona”, o objetivo é obter melhor desempenho tratando junto coisas afins, num modelo lógico de gestão estruturada. Dilma criticou as reuniões ministeriais em que participam todos os Ministros, acha que elas são pouco produtivas e não aprofundam nos temas mais relevantes.
Esse modelo de gestão é chamado de “Macro Funções”, ou seja, grandes temáticas semelhantes unidas por uma mesma diretriz de políticas públicas e com gestão compartilhada. É uma vertente dos conhecidos “Choque de Gestão” implementados na cidade do Rio de Janeiro na década de 1990 e no Estado de Minas Gerais na gestão Aécio Neves e no Distrito Federal no começo do Governo Arruda em 2006.
Descentralizar o comando do Executivo é uma das maneiras de se alcançar uma maior produtividade e concomitantemente conseguir uma maior união das equipes política e técnica. A Presidenta revela-se ousada ao criticar e mudar o funcionamento da máquina e passa a adotar uma postura mais técnica na condução do Governo, mais próxima do seu perfil de tecnocrata. Administrativamente o modelo é de bons resultados, a Zeladora deveria buscar as experiências de alguns locais para auxiliá-la na implementação do novo modelo. Uma boa seria a criação de um “Salão de Despacho” do 1° Escalão, nele todos os Ministros estariam despachando num só lugar, de forma interativa e compartilhada, onde os mesmos podem caminhar até o colega de outra pasta para “Despachar” e etc. A Ação fortalecerá a burocracia e aprimorará a gestão pública. O Difícil vai ser “Ensinar Cavalo Velho a Pegar Trote”!
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