Do Ex-Blog de César Maia, comentário meu:
A diferença maior a favor de Dilma está nos municípios de periferias metropolitanas. Sem essa diferença a eleição estaria num quadro de empate técnico.
Além dos 13% de indecisos/brancos/nulos, dos 10% que dizem que ainda podem mudar, ainda se tem 20% da abstenção que virá. São, portanto, ainda 43% que não marcaram ou não marcarão candidato ou estão instáveis.
Dentro da futura abstenção, estão 4% que dizem que não vão votar de forma alguma.
60% dos eleitores que votaram Marina marcam Serra e 40% marcam Dilma.
Entre os católicos, Dilma está na frente com vantagem maior que Serra entre os evangélicos.
São 40% os que dizem que estão votando comparando os governos FHC e Lula. São quase 50% os que dizem que estão votando comparando Dilma e Serra.
São 42% os que dizem que Dilma está preparada para ser presidente. São 53% os que dizem ter receio que ela não faça um bom governo.
Depois da vitória de Truman, em 4 de novembro de 1948, para presidente dos EUA, nenhum candidato a presidente deve dizer de véspera que já ganhou.
Os resultados de pesquisas de opinião são muito complexos. Muito alem do que vê e percebe pelo "senso comum", estão questões didáticas e metodológicas que só são possíveis de serem analizadas e, apartir daí, traçar tendências e cenários possíveis, quando analisadas minuciosamente a metodologia e a didática ques estão presentes na pesquisa. Dessa forma, não se pode avaliar o cenário político com variáveis tão opostas, como por exemplo o dado de que 53% dos entrevistados dizem ter receio que Dilma não faça um bom governo. Esse número é igual ao número de intenção de voto que ela tem, ou seja, o eleitor vota, mas com receio de que a candidata não fará um bom governo. Resumindo, o povo vota baseado em que?
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