Estudo da Agência Câmara compara propostas dos Presidenciáveis em 4 áreas: sáude, educação, segurança e trabalho

A Agência Câmara iniciou uma série de matérias dando publicidade a estudo que compara Projetos de Lei em tramitação na Câmara dos Deputados com as propostas dos quatros candidatos a Presidência da República cujo partidos possuem representação na Câmara: Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB), Marina Silva (PV) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL). O estudo compreende quatros áreas: saúde, educação, segurança e emprego.

Os temas são os que mais preocupam os brasileiros, segundo pesquisa do IBOPE divulgada em junho. A série começa com a saúde, tema que tem gerado preocupação a 63% dos entrevistados.

As reportagens comparam as principais plataformas de campanha defendidas por pelo menos dois candidatos na área da saúde com os projetos similares que tramitam na Câmara. A conclusão é que os debates das campanhas já estão em andamento no Congresso há anos.

É o caso, por exemplo, da garantia de mais recursos para a saúde, objeto da proposta de regulamentação da Emenda Constitucional 29 (PLP 306/08), que os três principais candidatos à Presidência, segundo as pesquisas de intenção de voto – Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV) – prometeram levar adiante. O mesmo ocorre com as propostas de distribuição de medicamentos gratuitos e de melhorias aos profissionais da saúde.

O estudo é um importante e prático guia de cidadania. Através dos quadros comparativos resultantes do trabalho é possível identificar as principais plataformas de governos dos principais candidatos, fato que consiste em importante medida de estímulo e prática da cidadania, fundamental num processo eleitoral.

Apesar de contrariar parte das teorias sobre comportamento eleitoral, a comparação de plataformas de Governo é um excelente instrumento orientador do voto. Através dessa comparação identifica-se os principais temas em discussão no Congresso, tomando-se conhecimento da agenda política, comparando as propostas dos presidenciáveis e, assim, assegurando um voto mais fundamentado ideologicamente e coerente sob os aspectos democráticos e cívicos, gerando maior estabilidade democrática e institucional.