Aproveitando a viagem a Brasília o ex- jogador de futebeol, Romário de Sousa Faria, o "baixinho", aproveitou para conhecer o Congresso Nacional, sentir o que se chama "ar palaciano" e aprender a dar declarações mais políticas do que polêmicas, haja visto sua pré-candidatura a deputado federal pelo PSB do Rio de Janeiro.
Romário quer utilizar sua "experiência" profissional para implementar políticas sociais fundamentadas no esporte em prol de comunidades carentes. "Eu milito há muitos anos no futebol. Acredito que é possível fazer alguma coisa para as crianças nas comunidades não se perderem", disse Romário.
O ex-jogador também opinou sobre o projeto "Ficha Limpa", para ele: "É mais um grande exemplo. Para você entrar na política, tem que ter ficha limpa. Isso é mais uma conquista dos deputados", completou.
Cabe-nos avaliar a pré-candidatura de Romário do ponto de vista da representatividade política.
Na democracia representativa o princípio básico é a representação dos interesses da sociedade e a delegação de mandato político. Segundo Manin (1995), Critérios de hierarquia, propriedade, cultura e influência perderam espaço e aos poucos a massificação do voto se consolidou na forma do sufrágio universal, firmando-se através do surgimento dos partidos de massa que os encampavam em seus programas e plataformas eleitorais. Assim, durante muito tempo, a representação política se pautou na confiança entre os eleitores e os partidos políticos.
Hoje o cenário mudou, estando cada vez mais centrado na figura do candidato (personalismo). Os eleitores não mais se identificam (acreditam) nos partidos e nas políticas que são propostas por eles e sim na figura dos candidatos.“A eleição de representantes já não parece um meio pelo qual os cidadãos indicam as políticas que desejam ver executadas”. (MANIN, 1995, p 5).
Dessa forma, remetemo-nos a duas questões: a identificação do eleitor com o candidato "pop-star" e a possível contribuição que esse candidato pode dar como representante eleito. Não podemos nos furtar a dizer que - pautado pelo princípio da democracia representativa e o histórico da mesma - Romário reúne condições para ser um légitimo e atuante representante do povo.
Romário quer utilizar sua "experiência" profissional para implementar políticas sociais fundamentadas no esporte em prol de comunidades carentes. "Eu milito há muitos anos no futebol. Acredito que é possível fazer alguma coisa para as crianças nas comunidades não se perderem", disse Romário.
O ex-jogador também opinou sobre o projeto "Ficha Limpa", para ele: "É mais um grande exemplo. Para você entrar na política, tem que ter ficha limpa. Isso é mais uma conquista dos deputados", completou.
Cabe-nos avaliar a pré-candidatura de Romário do ponto de vista da representatividade política.
Na democracia representativa o princípio básico é a representação dos interesses da sociedade e a delegação de mandato político. Segundo Manin (1995), Critérios de hierarquia, propriedade, cultura e influência perderam espaço e aos poucos a massificação do voto se consolidou na forma do sufrágio universal, firmando-se através do surgimento dos partidos de massa que os encampavam em seus programas e plataformas eleitorais. Assim, durante muito tempo, a representação política se pautou na confiança entre os eleitores e os partidos políticos.
Hoje o cenário mudou, estando cada vez mais centrado na figura do candidato (personalismo). Os eleitores não mais se identificam (acreditam) nos partidos e nas políticas que são propostas por eles e sim na figura dos candidatos.“A eleição de representantes já não parece um meio pelo qual os cidadãos indicam as políticas que desejam ver executadas”. (MANIN, 1995, p 5).
Dessa forma, remetemo-nos a duas questões: a identificação do eleitor com o candidato "pop-star" e a possível contribuição que esse candidato pode dar como representante eleito. Não podemos nos furtar a dizer que - pautado pelo princípio da democracia representativa e o histórico da mesma - Romário reúne condições para ser um légitimo e atuante representante do povo.
Nós do povo achamos que o Romário seria um grande deputado, porque é um cara sincero, que fala o que pensa, um herói no futebol que ganhou sozinho a copa de 94 apesar do Parreira e não vai querer jogar fora sua imagem entrando na roubalheira. Viva Romário, viva nós o povo!!!
ResponderExcluirGeraldo
Prezado Geraldo,
ResponderExcluirMuito obrigado pela sua contribuição, que aliás, sempre muito bem humorada.
Abraço!