Enfim, escrevi um artigo sobre o acordo mediado pelo Brasil com o Irã. Demorei, pois sentia uma certa "visão deturpada" de minha parte. Agora creio que tenha produzido algo mais "REAL".
Na última semana o Brasil foi mediador de um acordo internacional nuclear firmado entre o Irã e a Turquia. Em síntese, o Irã envia 1.200 quilos de urânio para Turquia que enriquece o material e reenvia ao Irã para que o mesmo possa servir em pesquisas medicinais.
Segundo a diplomacia brasileira, o acordo preenche todas as exigências feitas durante um encontro entre líderes mundiais em outubro. Contudo, poucas horas após o anúncio do acordo o G5 - EUA, Grã-Bretanha, França, Rússia e China + Alemanha – contestava o documento, propondo inclusive sanções.
Independente do mérito existente no acordo, nossa diplomacia esqueceu-se de re-consultar os países mais importantes, fato que os deixam magoados. O que nos interessa é saber avaliar o que isso pode nos prejudicar, se é que de fato nos prejudicará.
Não se pode julgar que o “incidente diplomático” trará algo que possa vir a atrapalhar os planos do Brasil ser uma potência consolidada. Simplesmente por ser um acordo (mediado pelo Brasil) bem razoável, mas que deveria ser feito via ONU, na visão do G5.
O mérito do Brasil é inegável, mais certamente não será creditado por agora. Os planos do assento permanente no Conselho de Segurança da ONU serão a nossa principal consequência, de médio prazo.
No mais, o problema consiste caso as sanções propostas pelo G5 + Alemanha sejam acatadas pela ONU. Nesse caso, a situação se complica, pois o mérito se desfaz e não se tem “capital político” suficiente para sustentar o acordo firmado pelo Irã.
Diante desse cenário, tudo se transforma num jogo de “soma-zero”, mais com uma diferença: o Brasil sai perdendo, por baixo, o Conselho de Segurança da ONU.
Segundo a diplomacia brasileira, o acordo preenche todas as exigências feitas durante um encontro entre líderes mundiais em outubro. Contudo, poucas horas após o anúncio do acordo o G5 - EUA, Grã-Bretanha, França, Rússia e China + Alemanha – contestava o documento, propondo inclusive sanções.
Independente do mérito existente no acordo, nossa diplomacia esqueceu-se de re-consultar os países mais importantes, fato que os deixam magoados. O que nos interessa é saber avaliar o que isso pode nos prejudicar, se é que de fato nos prejudicará.
Não se pode julgar que o “incidente diplomático” trará algo que possa vir a atrapalhar os planos do Brasil ser uma potência consolidada. Simplesmente por ser um acordo (mediado pelo Brasil) bem razoável, mas que deveria ser feito via ONU, na visão do G5.
O mérito do Brasil é inegável, mais certamente não será creditado por agora. Os planos do assento permanente no Conselho de Segurança da ONU serão a nossa principal consequência, de médio prazo.
No mais, o problema consiste caso as sanções propostas pelo G5 + Alemanha sejam acatadas pela ONU. Nesse caso, a situação se complica, pois o mérito se desfaz e não se tem “capital político” suficiente para sustentar o acordo firmado pelo Irã.
Diante desse cenário, tudo se transforma num jogo de “soma-zero”, mais com uma diferença: o Brasil sai perdendo, por baixo, o Conselho de Segurança da ONU.
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