Instâncias máximas da justiça brasileira, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estão de cara nova.
Nesta sexta feira (23/04) o Presidente do STF, Ministro Gilmar Mendes, deixa o cargo, que será assumido por César Peluso, Ministro indicado pelo Presidente Lula no começo do mandato.
Já o TSE será comandado por Ricardo Lewandowski, que assumiu ontem (22/04) a Presidência da Justiça Eleitoral, comandando em ano eleitoral o Tribunal que pode ser o "fiel da balança" da disputa eleitoral.
Com estilos diferentes de seus antecessores, Peluzo e Lawandowski prometem fortelecer ambas as cortes. Peluzo é avesso a exposição do STF na imprensa de modo sistemático, Lewandowski quer ser severo na aplicação das sanções à campanhas antecipadas. Ambos querem diminuir o que se chama de "judicialização da política", ou seja, desejam que a justiça interfira menos no meio político.
A ingerência constante da justiça na política é prejudicial ao sistema, contudo, o que podemos observar é uma constante divergência ética entre os partidos, gerando inúmeras ocasiões onde a justiça deve se pronunciar, fato que não interfere no princípio da separação dos poderes. Assim, não podemos dizer que o judiciário anda interferindo "além da conta" na política, mas sim que está buscando um ponto final para expeculações partidárias que só levam ao enfraquecimento do próprio sistema político.
Ótima análise, esperamos que o fato de ter sido indicado pelo Lula não influencie sua atuação, precismaos de justiça para ir adiante
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