Ontem (07/04) o Partido Comunista do Brasil realizou um encontro entre seus filiados para oficializar o apoio a candidatura de Dilma Rousseff.
Em discurso de quase uma hora o Presidente Lula se exautou, desafiou a justiça, os adversários e também exagerou nos elogios à Dilma.
" Quando eu estiver fora, (do Governo), vou ter força para evitar que se faça com a Dilma o que fizeram comigo em 2005 (alusão ao Mensalão). Vou gritar mais, vou ter mais liberdade. Não vou ser instituição. Vou arregaçar as mangas para fazer a reforma política, porque não podemos ficar subordinados ao que um juíz diz que podemos ou não fazer. Vou poder gritar mais, pertubar mais".
Mais adiante foi fundo nos elogios a sua candidata: " Vocês vão fazer campanha para uma mulher cuja história é motivo de orgulho. Se eu conhecesse ela antes de ser candidato, eu não seria, porque teria indicado ela. Pela primeira vez o PCdoB não vai trabalhar na minha campanha, mais vai ter uma candidata mais simpática e mais bonita".
Lula começa a dar sinais de preocupação com a campanha de Dilma. Esquentar e "afiar" o discurso é claramente um grande esforço por parte do presidente para tentar mobilizar a militância de esquerda, principalmente aliados como o PCdoB que não "botam muita fé" em Dilma. O Presidente mostrou-se indignado com a multa que recebeu do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por fazer campanha antecipada para Dilma.
Cabe a oposição saber aproveitar os momentos de euforia da companheirada (que certamente irão existir) e mostrar que radicalismo e grito não levarão o Brasil adiante junto a comunidade internacional. Que "crista alta" nas relações internacioais respaldada pelo bom momento da economia brasileira só levará o "Brasil Potência" ao desgaste internacional.
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