segunda-feira, 15 de março de 2010

Pré-Candidatos à Presidência poderão se encontrar pela 1ª vez em debate na Comissão da Amazônia

A Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional da Câmara dos Deputados aprovou requerimento para convidar os pré-candidatos à Presidência da República, deputado Ciro Gomes (PSB), senadora Marina Silva (PV), a Ministra Dilma Rousseff (PT) e o governador de São Paulo José Serra, para debater em audiência pública as diretrizes de cada uma para a região amazônica.

O presidente da Comissão, deputado Marcelo Serafim (PSB-AM), explicou em uma entrevista para a Agência Câmara os objetivos da Comissão para 2010 e a relevância dos debates no âmbito da Comissão (confira a íntegra da entrevista).

Segundo Serafim, os deputados e o povo brasileiro certamente querem saber dos pré-candidatos quais são as suas propostas para garantir o chamado desenvolvimento sustentável da Amazônia - região que conta com a maior reserva de biodiversidade do planeta. Precisamos esclarecer, ainda, como eles veem o Programa de Aceleração do Crescimento para a região.

A comissão vai estabelecer o debate especialmente das alterações que vem sendo propostas na legislação atual, que precisam ser discutidas à exaustão, como a proposta de um novo Código Florestal. A região tem mais de 20 milhões de habitantes e ocupa um grande percentual do território nacional.

As questões climáticas tem se estabelecido como um dos principais temas debatidos pela comunidade internacional, pontuando assim uma pauta de medidas que podem implicar em mudanças em diversas áreas, como a econômica. Dessa forma, se mostra viável que o Congresso passe a fortalecer os debates entorno de medidas de desenvolvimento sustentável das questões relativas ao clima e ao meio ambiênte. Caso se concretize, a audiência com os presidenciáveis será o primeiro debate com a participação dos quatro pré-candidatos, onde certamente Marina Silva e Ciro Gomes levam uma pequena vantagem, a primeira por ter sido Ministra do Meio Ambiênte, outro por ter dirigido a pasta da Integração Nacional. Aqui certamente Dilma leva franca desvantagem.

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