A nova versão da novela chamada “Passe Livre Estudantil” promete capítulos inéditos de subsídios milionários do Governo do Distrito Federal aos empresários do “ramo” dos transportes públicos.
Para evitar a greve geral que os rodoviários vinham prometendo, reivindicando aumento, o Governo do Distrito Federal vai gastar R$ 300 mil por dia para evitar a paralisação dos ônibus e o fiasco total da atual gestão. O custo de R$ 9 milhões ao mês faz parte do “acórdão do Governo” com empresários do setor de transportes e com representantes sindicais dos rodoviários.
Segundo o “Acordão”, o Executivo enviará para Câmara Legislativa um Projeto de Lei que altera a Lei do Passe Livre, gerando uma despesa superior a R$ 100 milhões/ano para os cofres públicos. O maior subsídio da história.
A Lei do Passe Livre Estudantil já teve outros capítulos, de autoria do ex-deputado distrital Paulo Tadeu (PT), hoje secretário de Governo e um dos negociadores do “Acordão”, repassava R$ 3 milhões/mês para as empresas de transporte como subsídio pelas tarifas dos estudantes. Em um deles, o empresário Valmir Amaral denunciou um suposto esquema de pagamento de propinas de R$ 1 milhão para a votação do projeto e mais de R$ 600 mil para logo após a derrubada do veto do então Governador José Roberto Arruda.
Esse é o “Novo Caminho” adotado pelo Governo para evitar a greve que acabaria de vez com a reputação do senhor Governador Agnelo Queiroz, que anda muito em baixa depois do indiciamento em 10 processos judiciais por “problemas de gestão”.
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