quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Eleição na Câmara promete ser de Chapa única


Por Tiago Monteiro Tavares:

A eleição para a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados começa a se aproximar e com isso aumenta o período de negociações e realocações nos bastidores do Poder Legislativo Federal. O consenso costuma ser algo mais complicado naquela Casa, porém, o ambiente também conta com articuladores exímios. Em uma dessas articulações, trata-se de uma eleição de chapa única para disputa na Casa, algo digno de exímios retóricos. Nove partidos já formalizaram posição de apoio ao petista Marco Maia (RS - FOTO).

Os nove partidos agrupam: PDT, PSB, PR, PSDB, PP, DEM, PMDB, PSC e o PT. Por enquanto, Marco Maia é candidato único à Presidência. O PCdoB, o PTB e o PV também devem aderir ao grupo, formando assim uma grande coligação de forças para que haja consenso para eleição da Mesa.

Segundo o cabeça de chapa, Marco Maia, o apoio conquistado é consequência do compromisso que assumiu com os líderes de respeitar o critério da proporcionalidade - tamanho das bancadas eleitas em 2010 - na hora de preencher os cargos na Mesa. “Essa é uma proposta que agrada a todos e pode gerar uma chapa de consenso, inclusive sem disputa para os outros cargos da Mesa”, avalia.

A Mesa Diretora é a responsável pela direção dos trabalhos legislativos e dos serviços administrativos da Câmara. Ela é composta pelo presidente da Casa, por dois vice-presidentes e por quatro secretários, além dos suplentes de secretários. Cada secretário tem atribuições específicas, como administrar o pessoal da Câmara (1º secretário), providenciar passaportes diplomáticos para os deputados (2º), controlar o fornecimento de passagens aéreas (3º) e administrar os imóveis funcionais (4º). Assim, os partidos acabam assegurando espaço nas decisões institucionais da Câmara contemplando cada um de acordo com o tamanho de suas bancadas.

O petista se compromete ainda a adotar o diálogo como principal ferramenta na condução dos trabalhos da Câmara e a defender a autonomia parlamentar na elaboração das leis, a valorização do papel da Câmara junto à sociedade, a ampliação da representatividade feminina nos espaços da Casa e a autonomia e independência do Legislativo.

Como na política ceder pode ter o mesmo significado de vencer, tanto a oposição como muitos demagogos partidaristas que só querem os cargos do Poder acabam aderindo ao “Trenzinho da Alegria”, pois sabem que dessa forma vão acabar participando da festança. Oposição tem que bater chapa com a situação e.. como diriam os Italianos: PONTO E BASTA! Vença quem tiver mais capital político!

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